Luiggi - Vídeo Contos de Assombração e Mistério

TRABALHO DE PORTUGUÊS E ARTES: Que tal transformar para outra linguagem? Escolha  um Conto de Mistério (pode ser o que já lemos ou outro que você gostar) ou de Assombração e transforme em um vídeo. Use sua criatividade, use bonequinhos, desenhos na folha ou peça ajuda da família para atuar.



Conto de Mistério - Lucas

 O Vírus-Víntero 

Após 2.030, estava ocorrendo uma epidemia muito forte, de um vírus até então desconhecido, que foi chamado vírus-víntero.

Ele tem uma até uma história de quando aconteceu e quando acabou, e é isso que você vai saber agora.

Dois amigos estavam conversando sobre uma notícia de dois cientistas que estavam criando a cura para a calvície, mas eles acabaram fazendo uma besteira:

- Amigo você viu a notícia daqueles cientistas?

- Eu vi eles deveriam ter prestado mais atenção - respondeu o amigo.

Todos estavam comentando sobre a notícia. Você imagina qual a besteira que eles fizeram? Criaram o vírus-víntero, o caso do ano.

Esse vírus que se espalhava através do contato, causava no inicio sintomas como o de um resfriado comum, mas então febre piorava e apareciam bolhas pelo corpo parecidas com a da catapora e finalmente o enfraquecimento do coração, isso tornava o vírus altamente letal, muitas pessoas morriam após um período de doze meses.

Com isso a população começou a se apavorar, e muitas alardeavam que poderia ser a extinção total da raça humana.

Foi então estabelecida uma quarentena com fechamento total de todos os comércios, escolas e empresas, funcionando apenas os serviços essenciais de saúde: hospitais, ambulâncias, bombeiros e policiais.

Ninguém podia sair às ruas a não ser que fosse casos de emergências. Quem saia as ruas sem motivo era logo contagiado pelo Vírus.

Quem precisava sair de casa precisava usar uma super-máscara de proteção, que cobria todo o rosto.

Roupas e sapatos também precisavam ser esterilizados, assim como qualquer produto que chegasse à casa das pessoas.

Os governantes do mundo todo começaram a morrer.

Os meses foram se passando e tudo foi piorando, os comércios e muitas indústrias faliram e fecharam as portas causando desemprego em massa.

Mas, as pessoas do mundo inteiro estavam com muito medo e era comum nas cidades comentários sobre o número de mortes, como por exemplo, na cidade mais afetada, Mogi das Cruzes, onde pela internet as pessoas conversavam e diziam coisas como:

- Vamos todos morrer, já são mais de dois mil casos, socorro!

Eram muitos pedidos de ajuda, os hospitais já não tinham mais espaço.

Mas, ocorreu um fato que mudou os rumos da história. Lembram-se dos amigos do inicio dessa história? Pois, eles eram imunes, e foi através do sangue deles que os cientistas conseguiram descobrir um soro.

Porém, havia um problema porque os cientistas tinham que pegar todo sangue deles, e por falta de sangue eles morreram, mas eles sempre foram conhecidos como heróis da humanidade.

Ah, e os cientistas que criaram os vírus? Eles tiveram problemas com a polícia.

Conto de Mistério - Gustavo Y.

 Epidemia do azulzinho 

Em março de 2.020, na cidade de Mogi das Cruzes, uma moça chamada Lorena, andava pela Praça do Rosário, no centro da cidade, quando avistou no jardim várias flores azuis, lindas e muito diferentes. Ela então pegou uma flor e a levou para casa.

Mais tarde quando se viu no espelho, ficou aterrorizada, sua pele toda estava azulada. Ela, então correu para o hospital, mas ao chegar percebeu que outras pessoas também tinham o mesmo caso: estavam azuis.

Em pouco tempo na cidade a doença foi se espalhando e muitos estavam da mesma cor.

Tiveram que ficar isolados em um acampamento, pois poderia ser contagioso, fora que algumas pessoas zombavam e tinham medo.

Descobriu-se que uma substância nessas flores era a causadora dos sintomas das pessoas azuis. Vários cientistas começaram a estudar a planta e em um mês conseguiram criar uma vacina que possibilitava que as pessoas voltassem ao normal.

As flores foram descartadas de todas as praças e tudo voltou ao normal.

Mas, será que não existem mais plantas por aí, que deixam as pessoas azuis? Isso ninguém sabe!

Conto de Mistério - Gabriel H.

O HACKER

Em uma cidade chamada Mogi das Cruzes, de tardezinha, quase anoitecendo estava passando um noticiário, pessoas assistiam normalmente até que a tela da fica preta, e uma voz aparece dizendo:

- Vocês ai, acham que está tudo normal? Há, há, há, eu estarei espalhando pelo ar do mundo inteiro uma toxina, o único jeito de impedir essa catástrofe, é me dando um milhão de dólares.  Vocês têm vinte e quatro horas, o cronômetro começa agora! Há, há, há!

As pessoas acharam que era apenas uma brincadeira de mal gosto de alguém, mas não era.

As autoridades locais tentaram descobrir quem era aquela pessoa, mas nada, então teve outra invasão, dessa vez em um canal infantil:

- Tic, tac, o relógio está passando, tragam me o dinheiro na Rua São Luis, em frente a casa 172, vocês tem apenas vinte horas restantes, há, há, há.

Dessa vez as autoridades tinham uma pista de onde o hacker podia estar. Eles deixaram uma maleta sem nada dentro e algum mascarado foi lá, os policias logo o algemaram, mas o mascarado já tinha um plano.  Para isso, ele apertou um botão de um controle e um gás verde se espalhou pelo ar.

O mascarado se revelou. Debaixo do capuz havia um humano com um braço robô. As autoridades começaram a tossir e sufocar enquanto o responsável por isso ria e gargalhava, enquanto dizia:

- Há, há, há, eu ganhei! Há, há, há, eu avisei! Vocês quiseram me ludibriar, mas não funcionou! Há, há, há!

Mas ai (do nada) a nuvem sumiu, outra pessoa surgiu das sombras, e falou:

- Você ainda não ganhou! Eu irei salvar a todos, ou melhor, já salvei.

Todos estavam confusos, até o hacker, assim o hacker murmurou:

- Quem é você? Como sabia do controle? Isso não é justo!

- Sabe o que não é justo? - exclamou o misterioso - não é justo você ameaçar todos dessa cidade pra ganhar dinheiro! Você está preso!

- Eu vou voltar! - exclamou o hacker - e vou voltar ainda mais poderoso!

Depois de alguns meses, alguém ajudou o hacker a fugir e mais uma invasão aconteceu:

- Dessa vez não irei pedir só irei começar tudo! Há, há, há!

Assim ele libera um tipo de vírus, no início não estava acontecendo nada então o hacker foi preso, mais depois de três dias milhares de pessoas começaram a ficar doentes e tossir e tossir, ninguém sabia o que era aquilo, algumas pessoas que nem ligaram acharam que era somente uma gripe, mas isso é o que achavam, assim milhares de pessoas começaram a morrer, a doença foi se espalhando, muitos cientistas estavam preocupados com tudo aquilo, mas também estavam determinados a descobrir a cura, depois de um mês estavam testando uma vacina em centenas de pessoas, o jornal local já estava falando de uma queda de mortes, mas um aumento de casos, a vacina que os cientistas produziram só funcionava para pessoas com maior sistema imunológico. Então aquela cura só serviria pra algumas pessoas.

Já em desespero, os cientistas tentaram criar anticorpos sintéticos, depois de testar os anticorpos, estava dando na mesma coisa da vacina, somente pessoas com melhor sistema imunológico eram afetadas.

Os cientistas estavam fazendo algo de errado, mas não sabiam o que. Os médicos estavam fazendo seu trabalho, mas poucos pacientes eram curados, (somente os que eram mais resistentes à doença) depois de exatos quatro meses, descobriram outros anticorpos, e já foram logo testar, enquanto isso o hacker estava enlouquecendo na prisão:

- Há, há, há, eu venci! Há, há, há, há, há, há!

Os anticorpos que os cientistas produziram não funcionaram.

 Mas, depois de mais seis meses, ele descobriram outro anticorpo, e dessa vez ele funcionou, os cientistas deram as curas para milhões de hospitais no mundo todo, e assim o vírus foi totalmente erradicado da humanidade.

O hacker apodreceu na prisão, cada vez mais louco.

Conto de Mistério - Heloísa

 A BOLHA DA IGNORÂNCIA

Em 2.030, uma nova doença apareceu depois da última pandemia de 2.020, os seres humanos ainda mal tinham se recuperado das perdas e tragédias ocasionadas pela Covid-19, quando pessoas começaram a manifestar sintomas estranhos, como: bolhas d´água no corpo, cabelo flutuando e o sintoma mais esquisito o afinamento da voz em tal grau que alguns não conseguiam quase falar.

A doença tinha um alto nível de fatalidade depois de alguns meses as pessoas morriam devido ao grande número de infecções nas bolhas do corpo, que estouravam e causavam feridas horrendas.

A doença ficou popularmente conhecida como Bolha-vírus, pois esse era um dos primeiros sintomas a aparecer. Ela era altamente transmissível pelo ar, toque e cabelo.

Como sempre a história se repetia: no começo da pandemia as pessoas não acreditavam que era tão grave assim e isso levou a contaminação de muitas pessoas rapidamente. A primeira médica alertar as autoridades foi desacreditada. O próprio presidente da época dizia que era um alarde sem sentido e que a doença não era tão forte como diziam, era apenas mais uma “gripezinha”.

Uma das cidades mais afetadas e onde apareceu o primeiro caso, foi Mogi das Cruzes, a cidade de população de aproximadamente quatrocentos mil habitantes, já tinha mais de vinte e três mil casos de infectados e 572 mortes.

Os hospitais estavam um verdadeiro caos, já não havia mais espaço para tantos doentes e já não havia mais espaços para tantos doentes.

As autoridades foram em busca da primeira pessoa que pegou o vírus, o primeiro a se infectar e descobrir como ele pegou o vírus.

Ele disse que pegou o vírus da seguinte forma: ele queria investigar os locais fechados por muitos anos e fotografar esses lugares e em um cinema abandonado por vinte décadas. Ele tinha certeza que pegou nesse cinema porque foi o último lugar que ele visitou.

Infectologistas foram até o local e coletaram o material suficiente para encontrar a cura através da vacinação em massa da população mundial.

Mas, mesmo com todas essas mortes, existiam pessoas que não queriam tomar a vacina. Essas pessoas eram as pessoas que saiam na rua sem mascara, faziam aglomerações, festas e principalmente as pessoas que apoiavam o presidente.

Essas pessoas faziam aglomeração e sempre que o presidente saia faziam aglomerações, tocavam-se e não se cuidavam.

Por sua vez, o presidente em vez incentivar as pessoas ficarem em casa fazia totalmente ao contrário: ele mesmo fazia aglomerações, sem falar quando ele tinha algum cabelo arrepiado.

Um dia o jogo virou o presidente pegou o bolha-vírus, e depois de muito sofrimento e dor durante seis meses, conseguiu se curar.

Os conflitos duraram mais ou menos cinco meses, as ruas estavam lotadas de pessoas. Shoppings estavam abrindo e várias pessoas estavam indo. Muita gente não se importava.

Depois de toda a parte ruim de uma história vem a parte boa e nesse caso a parte da cura. Finalmente, após meses procurando, os cientistas acharam a vacina e todos tomaram inclusive aquelas pessoas que não queria tomar.

Várias pessoas falaram que essa pandemia e a Covid-19 em 2020 foram para a população mundial aprender que se eles forem vivos e aparecer outra pandemia, eles já sabem como se cuidar.

Nota de esclarecimento: Nós estamos passando por um momento muito difícil, varias famílias já perderam seus familiares, e nós não queremos ser a próxima vítima da Covid-19, então se possível fique em casa, e se for necessário sair use máscara.

Conto de Mistério - Alex

 FELIZ, MAS NEM TANTO

Alex era um menino muito alegre. Desde pequeno adorava alegrar as pessoas, mas nem sempre foi assim, pois infelizmente Alex não tinha talento para isso. Ele nasceu na cidade de Mogi das Cruzes.

Em uma segunda-feira Alex foi para casa com seu amigo Arthur. Arthur era o melhor amigo de Alex e sempre estava ao lado dele em todos os momentos, principalmente nos momentos mais difíceis. Naquela semana a professora anunciou que haveria um show de talentos e Alex empolgado disse a Arthur:

- Não vejo a hora de apresentar meu número!

Arthur sempre foi muito sincero com Alex e disse para ele que ele não era engraçado. Mesmo assim Alex foi para casa ensaiar vários números seu pai e sua mãe lhe disseram:

- Meu filho que perda de tempo! Você não nasceu pra isso e zombarão de você.

Alex muito revoltado foi para o quarto e prometeu para ele mesmo custasse o que custasse ele ganharia o concurso.

Finalmente chegou o grande dia, a escola estava cheia para assistir as apresentações, os concorrentes pareciam muito bons.

Enfim chegou a vez de Alex que contou sua primeira piada:

- O que é um pontinho branco no campo de futebol? O Arroznaldinho...

Todos começaram a vaia-lo, e ele sem se importar continuou até que de repente foi atingido por ovos. Alex foi para casa muito triste, mas prometeu si mesmo que não iria desistir.

Passaram-se seis anos, Alex e Arthur foram para a faculdade. Alex já estava desistindo de seu sonho sendo sempre humilhado por que não tinha talento e nem apoio. Resolveu então estudar Ciências com seu amigo Arthur.

Na faculdade conheceu um professor muito diferente. Ele andava muito triste e deprimido e só saía de casa para ir à faculdade.

Em uma das aulas Alex teve a ideia de começar um projeto e disse para Arthur:

- Eu não vou desistir, vou inventar um spray para os outros rirem das minhas apresentações.

Arthur vendo que o amigo já havia sofrido anos e anos com tantas apresentações ruins resolveu ajudar seu amigo nesse experimento.

O professor começou a perceber que os amigos estavam trabalhando em alguma coisa diferente no laboratório e resolveu perguntar:

- O que meus melhores alunos estão planejando?

Alex rapidamente respondeu:

- Não estamos fazendo nada.

Terminando a aula eles foram para casa. E Arthur ficou pensando na ideia de Alex e resolveu ligar para o professor. O professor escutando tudo que Arthur havia dito resolveu então ajudar Alex com a fórmula.

Na aula seguinte quando todos estavam indo embora o professor disse:

- Alex fiquei sabendo da sua ideia e que você apresentará vários números legais.

Então Alex chateado disse que não estava indo nada bem com suas apresentações então o professor fez uma proposta:

- Tenho trabalhado em várias fórmulas diferentes. Gostaria que você me ajudasse, estou trabalhando em um spray para as pessoas com depressão, mas ainda está precisando ser testado. Vamos fazer assim você faz uma apresentação na praça, eu levarei o spray e no momento da apresentação eu borrifarei na plateia como se fosse parte show.

Alex adorou a ideia e marcou a data da apresentação.

Chegou o grande dia e a praça estava cheia.

Alex subiu em um caixote e começou a contar suas piadas enquanto o professor e seu amigo Arthur começaram a apertar o spray sobre a plateia.

Quando Alex mal tinha terminado já se escutava uma gargalhada:

- Há, há, há, há, há, há!

Em seguida outra e outra e outra. A praça toda estava rindo sem parar. Alex se encheu de alegria e mal acreditava no que estava vendo. Terminado o show e todos foram para casa, o spray foi um sucesso, mas... por pouco tempo.

A mãe de Alex era enfermeira e trabalhava na Santa Casa de Mogi das Cruzes. Ela estava no horário de almoço quando viu seus colegas de trabalho comentando sobre uma paciente que chegou ao pronto socorro com surto de riso. A paciente não conseguia se controlar e precisou ser sedada para não aumentar sua pressão arterial e colocar sua vida em risco.  Ela achou aquilo tão estranho e ficou curiosa.

Chegando a casa a mãe de Alex comentou com sua família sobre o que ela tinha visto no hospital.  Nesse momento, Alex ficou pensando se aquilo teria alguma relação com o experimento e se realmente era uma boa aquele spray.

No dia seguinte os amigos foram à faculdade e o professor chamou os dois para conversar:

- Garotos, acho que nós estamos enrascados...  Estava testando o spray em um casal de macacos e eles surtaram e não paravam de rir, um deles acabou morrendo!

Os companheiros de pesquisa ficaram desesperados. O professor era um homem muito inteligente e também fazia parte de estudos para cura de doenças raras com uma equipe de outro hospital e o professor pediu para que os jovens mantivessem segredo sobre o que estava acontecendo.

Quando retornavam para casa, pegaram um ônibus que estava cheio, ficaram perto do motorista por que não tinham como atravessar a catraca. Lá do fundo havia mais ou menos nove pessoas que riam sem parar eles ficaram muito preocupados, desceram do ônibus e ao olhar para praça viram que também muitas pessoas riam sem parar. Tudo estava ficando fora de controle.

Quando finalmente Alex chegou a sua casa, a televisão estava ligada no canal de notícias e o repórter dizia:

- Infelizmente a Santa Casa recebeu a décima pessoa com sintomas estranhos, tão estranhos, que as autoridades abriram investigações para entender o que tem causado esse surto.

Nesse momento o celular de Alex tocou, era o professor que pedia aos jovens para estarem bem cedo ao laboratório da faculdade.

Naquela noite, Alex mal conseguiu dormir e resolveu ligar a TV novamente, quando se deparou com a repórter anunciando que em outras cidades e até mesmo em outros países várias pessoas apresentavam o mesmo sintoma: riam sem parar. Tudo estava ficando fora de controle, as pessoas mais velhas tiveram que ser sedadas, pois era perigoso para elas devido ao coração mais fraco.

Sem aguentar mais de ansiedade Alex se arrumou e correu para o laboratório e lá encontrou o professor e Arthur. O professor havia descoberto que o contágio ocorreu através da saliva das pessoas infectadas, que ao rirem disparavam no ar partículas de saliva ao redor, espalhando rapidamente a doença. O professor ligou para o médico chefe do hospital e relatou sua descoberta.

Os hospitais estavam ficando cheios, mas isso ainda não era o pior, estavam cheios de pessoas que riam sem parar. O que era para ser um novo produto de alegria se transformou rapidamente em um pesadelo bizarro.

Alguns dias se passaram e jornais do mundo já mostraram que em vários países pessoas apresentavam o mesmo sintoma.

A mãe de Alex começou a notar nas fichas dos pacientes todos que estavam internados em estado grave tomavam remédio para depressão independente da idade, então comentou com Alex o que ela estava suspeitando.

Foi então que Alex teve uma ideia é foi se encontrar com o professor no laboratório e disse:

- Professor minha mãe estava comentando comigo que ela estava olhando as fichas dos pacientes e disse que a maioria que estava na utilização tomavam remédios pra depressão.

Foi então que o professor percebeu a mesma coisa e começou a trabalhar em um novo remédio para a cura. Na mesma semana todos receberam a notícia que a diretora da faculdade faleceu e foram ao velório. A mãe de Alex foi até lá para se despedir da diretora e disse:

- Meus sentimentos há, há, há ... ela sempre foi uma ótima diretora há, há, há.

Alex vendo essa situação se aproximou de sua mãe e a tirou de lá. Desesperado ligou para o professor e por coincidência o professor avisou que tinha conseguido fazer uma nova fórmula, só que tinha que testa lá.

Os presidentes do mundo todo estavam dispostos a pagar qualquer valor pela cura, pois o mundo todo estava em pânico.

Com a consciência pesada o professor disse para Alex:

- Se essa fórmula der certo, não cobrarei por ela. Falarei com os governantes e em troca pedirei que todos os borrifadores sejam distribuídos o mais rápido possível.

Alex vendo que a fórmula precisava ser testada e sua mãe internada pediu para o professor testá-la em sua mãe, já que o caso dela estava grave e disse:

- Eu confio em seu trabalho professor e sei que desde o início você sempre quis me ajudar, vamos até lá e veremos o que vai acontecer.

Chegando ao hospital Alex encontrou sua mãe na U.T.I e o professor entrou com o seu novo borrifador.

De repente o professor se aproxima de mãe de Alex e borrifa o líquido em seu rosto. Então ela começa a chorar e ALEX se assusta e diz:

- Não deu certo o que faremos?

Foi então que depois de uns cinco minutos chorando ela olha para todos e diz:

- Nossa! Por alguns momentos me veio á memória coisas tristes da minha infância, mas de repente me lembrei de coisas que me fizerem tão feliz estou me sentindo tão bem!

O professor e ALEX viram que a fórmula foi um sucesso que o choro momentâneo era apenas um efeito colateral.

O diretor do hospital vendo isso ligou para o presidente que imediatamente chamou o professor e Alex á sua sala e perguntou ao professor como ele chegou a esse resultado, então o professor disse:

- Já trabalhei há muito tempo com pesquisas de vários tipos e me  esforcei para ter esse resultado pensando em quantas pessoas estariam felizes pelo fato de ter seu familiar do lado delas nesse  momento e infelizmente não estão mais, às vezes pelo simples fato de querer ver pessoas felizes você acaba fazendo coisas que não devia. Na minha pesquisa percebi que as pessoas foram infectadas aparentemente eram felizes mais na verdade elas tinham início de depressão ou tomavam algum tipo de remédio para isso.

Então o professor teve outra ideia, pediu ao presidente que se reunisse com os outros presidentes para fazer uma quantia da fórmula para colocar em aviões e pulverizar na população o mais rápido possível e aqueles que estivessem  internados recebessem o spray.

Assim foi feito em todos os países, chamaram seus pilotos e colocaram seus aviões no céu. Como grande parte da população das cidades do mundo todo estava com o vírus foi anunciado nos jornais para que ao meio dia todos ficassem nas ruas, pois tudo iria se resolver.

Os aviões estavam nos céus e começaram com o trabalho de pulverização e em questão de minutos o remédio fez efeito.

Infelizmente muitos se foram devido esse surto mais tudo o que aconteceu foi para mostrar que às vezes para você fazer uma pessoa feliz não precisa ter que fazer ela rir, basta estar com ela nos momentos que ela precisa sejam tristes ou felizes e que pra alcançar nossos sonhos as vezes pagamos um preço muito alto.

Desde então o professor passou a trabalhar para o presidente em pesquisas para a cura de doenças raras e Alex desistiu de ser um comediante e dedicou-se a sua verdadeira vocação: as Ciências e passou a ajudar o professor.

Conto de Mistério - Henrique

RESGATE DA HUMANIDADE

Em 2020 aconteceu um surto da mutação de esporos de um fungo que arrasou o Brasil, transformando seus habitantes humanos em monstros canibais. Henrique foge do caos do centro de Mogi das Cruzes, SP com seu irmão Richard.

Os dois entram no carro e fogem pela cidade, que esta de um jeito muito ruim. As pessoas estão sendo infectados por um fungo mutante que assume o controle do cérebro e as transforma em zumbis.

Enquanto dirige vão percebendo que a cidade está tomada por criaturas horripilantes.

Depois de perder seus familiares, precisam encontrar motivações para viver em um mundo dominado por uma contaminação em massa.

Passam dez anos..

Henrique nunca esqueceu como seus familiares foram mortos, não foi por causa dos zumbis e nem por algum acidente. Atiraram neles. Alguém atirou. Henrique nunca esqueceu aquilo. Ele não acreditava que valia a pena salvar a humanidade, uma humanidade que matou sua mãe.

Quase todas pessoas que ele e seu irmão tiveram contato durante esses anos tentaram matá-los. Zumbis são mais fáceis de matar e não são tão perigosos quanto os seres humanos.

O fungo acabou com boa parte da humanidade. Vive-se em uma época de repressão profunda. Matar não é mais um problema. Os mais fracos vivem escondidos e acuados, enquanto os mais fortes impõem sua supremacia pela violência.

Durante boa parte dos anos, os dois enfrentaram vários seres humanos, por comida e medicamentos.

Muitas vezes, a ameaça das pessoas pode até mesmo ser mais perigosa que a das criaturas. Os dois lutam apenas para sobreviver. Estão cansados de lutar e evitam ataques de humanos e criaturas.

Com o passar dos anos foi descoberto que esse fungo afetava principalmente insetos, mas foi realizada uma mutação que fugiu do controle e passou a infectar humanos.

Em um momento família, os dois lembraram-se de conversas realizadas com suas mãe. As histórias que ela contava sobre eventos históricos reais: a epidemia da gripe espanhola de 1918. Sua mãe tinha comentado da auto preservação e paranoia que os seres humanos são capazes de alcançar sob a ameaça de extinção, enquanto a epidemia de POLIOMIELITE da década de 1880 demostrou as influências das classes socioeconômicas no direcionamento da culpa no evento de um grande desastre.

Henrique começou a relembrar sua vida antes do surto da infecção, tendo passado a maior parte da sua vida durante esse período. Está emocionalmente ferido pela perda que passou no passado e agora mantém uma visão otimista por ter acostumado com o mundo destruído.

Richard era bem quieto, bem frio. Estava disposto a sacrificar toda a humanidade para proteger seu irmão.

Esse fungo extinguiu 99% da população e deixando apenas dois milhões de pessoas vivas na terra.

Várias vacinas foram testadas, mas até o momento não acharam a cura. Acreditava-se que os humanos passam por isso por obra de Deus, que achou que esta seria a única solução para não tornar a raça extinta, visto que a destruição causada pela humanidade só ia intensificar.

Mas, tudo que aconteceu e está acontecendo não parece ter tornado a humanidade boa. As guerras e rivalidades continuam, as crenças absurdas seguem firmes provocando ódio, os jogos de poder estão mais fortes do que nunca.

É um tanto assustador ver como a humanidade se adaptou pelo fato de não ter uma vida "NORMAL".

Infelizmente, o destino da humanidade está selado e diante de todo caos, sofrimento e risco iminente de extinção da raça humana, os irmãos em sua trajetória de sobrevivência decidem migrar para parte litorânea do estado de São Paulo. Após alguns dias de viagem eles chegam ao porto de Santos com a ajuda de um senhor. Também buscando refúgio.

Esse senhor pede para os dois para ficarem todos juntos, pois a chance de sobrevivência é bem maior.

Richard desconfiado e com fome pede ao senhor que vá procurar comida para todos, enquanto ele e Henrique procuram abrigo. Eles se separam e após algumas horas acabam se encontrando em frente a um navio, completamente habitado por pessoas saudáveis e com ótimas instalações: alimentos, remédios e tudo que eles precisam.

Sem entender Henrique pergunta ao velho:

- Quem são essas pessoas?

- Escolhidos. Assim como vocês dois.

Depois de alguns dias no navio e em alto mar, os irmãos descobriram que tudo foi obra humana para controle populacional. Mas acabou saindo do controle.

Conto de Mistério - Giullia

 ESPERANÇA

Essa é a história de um novo herói que tinha o sonho de encontrar uma nova comunidade, pois uma pandemia conhecida como Covid-19, matou quase toda a raça humana no ano de 2022.

Resolveu sair sem rumo em busca de pessoas e acabou chegando a uma cidade chamada Mogi das Cruzes, pertencente ao estado de São Paulo. Chegando lá encontrou algumas pessoas que ainda lutavam não só contra essa pandemia como também contra seres desconhecidos.

Logo no início dessa pandemia por volta de 2020, médicos, cientistas e estudantes da universidade de medicina desta cidade desenvolveram uma vacina, porém essa vacina depois de ter um início muito bom, teve um efeito colateral muito grave no cérebro de alguns moradores, fazendo com que as pessoas se tornassem uma espécie de zumbis, se alimentando de animais vivos e atacando os sobreviventes.

Esse herói conhecido como João da Graça ficou impressionado com o que escutou dos sobreviventes e decidiu ajudar essas pessoas. Esses zumbis como eram chamados pelos moradores só atacavam ao escurecer, pois por algum motivo ainda desconhecido eles não suportavam claridade.

Na sua primeira noite na cidade João já viu o que o aguardava, seres extremamente assustadores, com barulhos medonhos tentavam invadir o abrigo dos poucos sobreviventes, que firmemente os enfrentavam com os armamentos que encontraram em uma delegacia abandonada da cidade. Depois de uma longa noite de batalha ao amanhecer do dia, João decidiu reunir todos e propor algumas ideias, a primeira delas era colocar refletores em volta do abrigo o deixando mais claro possível e decidiu também capturar um desses zumbis para que pudesse estuda-lo. João também reuniu um pequeno exército naquele dia para ir até um dos hospitais abandonados da cidade em busca de uma amostra dessa tal vacina.

Chegando ao hospital João se deparou com um lugar, assombroso, frio e escuro e logo desconfiou que ali pudesse ter alguns zumbis escondidos, não demorou muito para que eles aparecessem, quando se distraíram com uma geladeira que guardava alguns frascos desconhecidos foram atacados por uma dezena de zumbis, João rapidamente sacou de suas duas pistolas douradas que carregava na cintura e como um ótimo atirador, sem errar um tiro sequer, acertou todos na cabeça, João se sentiu aliviado por conseguir proteger todos que estavam ali com ele, mas ao mesmo tempo frustrado por não ter conseguido aprisionar um desses seres com vida.

Após essa batalha João e seu pequeno exército reuniram alguns desses frascos, pegaram alguns remédios que encontraram e retornaram ao abrigo. Após algumas semanas João conseguiu descobrir em meios aos frascos que encontrou no hospital com a ajuda de aparelhos que pegaram no laboratório da universidade a tal da vacina que havia transformado as pessoas em zumbis.

João que havia perdido os pais muito cedo e foi morar com um tio, que além de ter treinado para ser um excelente soldado também o fez estudar muitos livros como medicina, biologia, entre outros. João ficou tão concentrado nessa vacina que nem se deu conta do tempo, como em um piscar de olhos já havia se passado meses de estudo, modificações e batalhas com essas criaturas horripilantes, porém com seu conhecimento e após muitas tentativas frustradas João estava confiante na modificação que fez na vacina na qual deu o nome de ESPERANÇA.

João decidiu reunir os melhores soldados que restavam para sair na captura de uma dessas criaturas para que pudesse testar esse antidoto que havia criado. No dia seguinte João e mais oito soldados que àquela altura já estavam preparados para enfrentarem essas criaturas frente a frente decidiram ir até o hospital abandonado na esperança de capturar um, então carregaram uma van velha com armas e um caixão fortemente reforçado para colocar a criatura.

Ao chegar ao hospital escutaram rangidos vindo de dentro e mesmo o João altamente treinado ficou com receio, mas suas vontades e esperanças deram forças para entrar. No quarto andar do hospital avistaram algumas dessas criaturas na qual batalharam, após certo período João olhou ao seu redor e viu que apenas três de seus soldados haviam sobrevivido e em meio aos corpos caídos escutou um suspiro, era uma criatura que apesar de ferida ainda estava viva. João imediatamente junto com seus sobreviventes algemaram e prenderam a criatura dentro do caixão levando a até seu laboratório improvisado no abrigo. A criatura estava muito fraca, João decidiu então trata lá com antibióticos primeiro para depois injetar a Esperança. Nesse período João observou que durante o dia a criatura ficava mais calma e que com o chegar da noite a criatura ficava muito agitada, João alimentou essa criatura com carne crua com sedativos dentro e pode observar que os sedativos deixavam a criatura paralisada.

No quinto dia tratando a criatura João viu que já era hora de aplicar a vacina, depois de alimenta-la com carne e sedativos ele esperou até que a criatura ficasse paralisada e lhe aplicou a Esperança, o antidoto segundo estudos realizados por ele teria que ser aplicado em três doses e assim João o fez por três dias seguidos.

Sem dormir e sem se alimentar direito durante esses três dias João ficou do lado dessa criatura que conforme ia fazendo efeito o antidoto estava se formando uma bela mulher na qual ele começou chamar pelo mesmo nome da vacina. Ao final do terceiro dia fisicamente a mulher estava recuperada, porém parecia estar em um sono profundo, somente após o quinto dia ela abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi João, assustada começou a se debater João emocionado a segurou até que ela de acalmasse e com seus olhos cheios de lágrimas, com sua voz trêmula João disse:

- Seja bem vinda ESPERANÇA.

Conto de Mistério - Luiz

 O VÍRUS MISTERIOSO 

No verão de 2.020, em uma noite quente, Vinicius, meu irmão mais velho, voltava da escola. E ao chegar a casa, viu nosso pai, Jean, assistindo o jornal, que falava sobre um vírus misterioso, que deixava as pessoas com muita febre, diarreia, dor de cabeça, manchas pelo corpo. As pessoas infectadas tinham que ser isoladas para não contaminar as outras.

E Vinicius falou:

- Pai o que vamos fazer?

Nosso pai disse:

- Vamos nos cuidar e nos prevenir. Teremos que ter mais cuidado com a nossa higiene, prestar mais atenção na hora de nos trocarmos e lavar sempre as mãos, pois esse vírus é transmitido pelo ar e enquanto nós não vemos ele pega muitas pessoas. E sair de casa somente se necessário.

Passados alguns dias, algumas pessoas não se cuidavam e o vírus se espalhou rapidamente. Principalmente na cidade em que eu moro, Mogi das Cruzes.

Como todos tínhamos que ficar de quarentena muitas pessoas desobedeciam às regras, saiam de suas casas para passear indo as praias, no centro da cidade somente por sair sem necessidade. Achavam que era somente uma virose fraquinha. Mas enquanto pensavam assim, muitos se contaminavam.

Depois de alguns dias, meu irmão, chegou em casa do trabalho e não se higienizou corretamente por que estava muito cansado, por isso acabou se contaminando, e chegou a ficar internado por muito tempo, mas por sorte o resto da família ficou bem.

Muito tempo depois que meu irmão já estava internado minha mãe estava fazendo o jantar quando meu pai ligou avisando que teríamos uma pessoa a mais para sentar a mesa: meu irmão teria alta do hospital.

Então perguntei para a minha mãe:

- O que temos para o jantar?

E ela respondeu:

- Arroz, feijão, batata frita, bife e salada. A comida preferida de seu irmão.

- Oba, mãe vou te ajudar para ficar tudo perfeito e rápido.

- Tudo bem filho, então vá fazendo o suco e depois monte a mesa.

- É claro mãe com todo o prazer.

Ansioso esperava sempre olhando para a porta para ver se o meu pai e meu irmão chegavam.

E quando eles chegaram corri alegre para abraçar os dois, mas meu pai preveniu:

- Espera mais um pouquinho, pois iremos tomar banho para nos higienizar e já voltamos.

- É claro pai, enquanto isso termino de ajudar a mamãe.

E depois de um belo banho, fomos todos jantar, juntos pela primeira vez em muito tempo.

Após a refeição toda a família conversava sobre os cuidados que teriam que ter a partir dali, pois o susto foi grande.

Após algumas semanas descobriram que havia um remédio que era aplicado nas pessoas infectadas que combatia a doença.

Então quando se descobria a pessoa já ficava lá para tomar a medicação e as autoridades sanitárias conseguiram controlar um pouco o vírus.

Foi então que, as pessoas viram que não era brincadeira e começaram a se proteger mais.

Os cientistas procuravam uma vacina para combater de vez este vírus. Quando enfim depois de mais ou menos três anos se descobriu uma vacina de duas doses para a eliminação total do vírus.

E tudo voltou ao normal.

Henzo - Vídeo Contos de Assombração e Mistério

 TRABALHO DE PORTUGUÊS E ARTES: Que tal transformar para outra linguagem? Escolha  um Conto de Mistério (pode ser o que já lemos ou outro que você gostar) ou de Assombração e transforme em um vídeo. Use sua criatividade, use bonequinhos, desenhos na folha ou peça ajuda da família para atuar.


TRABALHO EM GRUPO: Carta do Leitor

Após a leitura da matéria abaixo, realizar por hangouts um trabalho em grupo de escrita da carta do leitor:

Adeus ao Chaves: por que os programas de Roberto Bolaños estão saindo do ar no mundo... 

05/08/2020 19h15

Os conhecidos personagens Chaves e Chapolin, do comediante mexicano Roberto Bolaños 'Chespirito' (1929-2014), não serão mais vistos nos canais de cerca de 20 países onde eram transmitidos — desde os anos 1970, em alguns deles.

Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños, foi quem deu a notícia na última semana.

"Minha família e eu espero que Chespirito esteja em breve nas telas do mundo", escreveu o filho do comediante em uma postagem no Twitter.

No Brasil, o SBT confirmou ter recebido uma notificação da Televisa para informar sobre a suspensão do contrato por "um problema pendente a ser resolvido com o titular dos direitos das histórias".

"O SBT lamenta a decisão, principalmente em respeito ao seu público, que acompanha fielmente os seriados há tantos anos na emissora", afirmou o canal. O SBT diz que "continua na torcida para um acordo entre as duas empresas mexicanas o mais rápido possível e, se isto acontecer, teremos o prazer de informar aos fãs de Chaves, Chapolin e Chespirito, imediatamente".

O canal Bolivisión, na Bolívia, também anunciou que a suspensão temporária da exibição no país se deve a "desentendimentos entre os donos dos direitos".

A Televisa não comentou o caso nem respondeu ao pedido de informações da BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

O Grupo Chespirito, empresa que administra as licenças de exploração comercial dos personagens e é dirigido por Gómez Fernández, também não divulgou mais detalhes do conflito.

'Televisa não quis pagar'

Mas quem quebrou o silêncio para esclarecer o que aconteceu foi Edgar Vivar, que interpretou os personagens Nhonho e Senhor Barriga no programa do Chaves.

Entrevistado pela emissora Radio Fórmula, o ator revelou que Chespirito havia cedido à Televisa os direitos de seus personagens até 31 de julho de 2020.

Quando essa data chegou, "esses direitos não foram renovados, a Televisa não quis pagar", disse Vivar, que afirmou ter as informações "em primeira mão" depois de conversar com Gómez Fernández, filho do comediante.

Vivar acrescentou que, na ausência de um acordo, os direitos dos personagens agora são propriedade dos herdeiros e podem ser adquiridos por outros canais.

Crítica à decisão

Florinda Meza e Roberto Bolaños - Reprodução/Twitter - Reprodução/Twitter
"É triste ver como em sua própria casa é onde você tem menos valor", disse Florinda Meza
Imagem: Reprodução/Twitter

A filha do falecido ator, Graciela Gómez Fernández, também criticou o cancelamento dos programas. "É uma pena que aqueles que mais se beneficiaram dos programas de Chespirito hoje afirmem que eles não valem mais nada."

Florinda Meza, a viúva de Chespirito e que deu vida ao personagem Dona Florinda em "Chaves", também fez uma crítica à Televisa.

"É triste ver como em sua própria casa, a quem você deu milhões de dólares, é onde você tem menos valor", disse ela.

Este não é o primeiro conflito de direitos ocorrido em torno das marcas de Chespirito.

Desde o início de seus programas, Gómez Bolaños registrou os direitos dos personagens que ele havia criado. Isso causou problemas legais com alguns de seus colegas de elenco, como Carlos Villagrán (Quico) e María Antonieta de las Nieves (Chiquinha), que foram impedidos de interpretar seus personagens sem pagar royalties.

Um fenômeno mundial

O programa "Chespirito" começou a ser exibido em 1970 e, durante anos, contou com personagens que se tornaram emblemáticos da cultura popular mexicana e latino-americana, como o Chaves e o Chapolin Colorado.

O último show original foi ao ar em 1995. No entanto, continuou a ser exibido em cerca de 20 países ao redor do mundo.

Segundo o site do agente de licenciamento do Grupo Chespirito, em cerca de vinte países o programa do Chaves alcançou mais de 114 milhões de espectadores.

Vivar afirmou que a disputa "dará a oportunidade de renegociar um negócio que deu à Televisa muitos milhões de dólares. Como intérprete do programa, grande parte desse dinheiro não foi vista por nós".

A verdade é que calcular os ganhos gerados pelos programas é quase impossível. A revista Forbes publicou em 2012 que, desde o final das gravações do programa, a Televisa tinha tido um lucro de cerca de US $ 1,7 bilhão graças às reprises.

Tanto a família do ator quanto a Televisa disseram na época que esses números não estavam corretos. Mas a marca Chespirito não se reduz apenas ao programa do "Chaves", mas também inclui séries de televisão animadas, roupas, brinquedos e videogames, entre outros mercados.

Este ano, seu filho abriu no México um restaurante temático baseado no que vende sanduíches de presunto — a refeição favorita do personagem.

Outro projeto em andamento promete continuar o legado de Chespirito: uma série sobre a vida de Roberto Gómez Bolaños. Baseada na sua autobiografia "Sem Querer Querendo", a série é coproduzida pelo Grupo Chespirito e está programada para estrear em 2021.

FONTE: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/bbc/2020/08/05/adeus-ao-chaves-por-que-os-programas-de-roberto-bolanos-estao-saindo-do-ar-no-mundo.htm"


TURMA 1: HORÁRIO DAS 8h00 às 9h00

Olá amigos do UOL e da Emissora Chesperito,

Somos os alunos do 5º. Ano A, da E.M. Professora Célia Pinheiro Franco e gostaríamos, de saber o exato motivo de cancelarem o programa em grande parte do mundo, porque nós somos grandes fãs de Chaves. Se o motivo for realmente por dinheiro achamos isso muito triste, e pedimos de coração para que vocês voltem com o programa.

Um Grande Abraço!
Alunos do 5º ano A
Mogi das Cruzes - SP

TURMA 2: HORÁRIO DAS 10h00 às 11h00

Caros escritores da matéria: "Adeus ao Chaves"

    Nós alunos do 5º. ano A, lemos a matéria e achamos muito interessante. Cada um teve sua opinião, um de nossos alunos Henrique, achou legal, interessante e ao mesmo tempo triste, pois gostava do Chaves quando ele ainda era gratuito na televisão brasileira. 

    Já outro aluno, Gabriel, não era muito fã do desenho, nem do programa, mas sabia que o desenho e o programa eram apreciados por muitas pessoas que podem não ter assinaturas por causa das condições financeiras, então ele ficou bem chateado. 

    Lucas adorava Chaves e quando ele acordava, de manhã, ia até o quarto do avô e ficava assistindo Chaves junto com ele. Lucas queria que Roberto Bolaños, o 'Chespirito', estivesse vivo para impedir de que isso acontecesse. 

    Giullia gostava muito de assistir Chaves e Chapolim Colorado, os personagens favoritos dela eram Chaves e Chiquinha, ela gostava muito de assistir todos os episódios. "O mais doloroso da notícia é a disputa entre a Televisa e a família de Bolaño, ficaremos bem sem a série, mas é triste saber que foram cancelados os programas que marcaram a vida de muita gente." - afirmou Giullia. 

    Já Vitória está triste porque o Chaves não irá mais reprisar, e ao mesmo tempo feliz por descobrir muitas coisas novas como, por exemplo, a Vila do Chaves estreou em alguns países em 1970 e não serão mais vistos. 

    Gustavo ficou triste pela tragédia da notícia: “Eu não assistia Chaves o máximo que assisti foi a versão animada em que passava em outros canais.  Achei o assunto do texto interessante mais ao mesmo tempo triste” a pior coisa para ele,"foi a briga entre a Televisa e a família de Bolaño".

Alunos do 5º ano A
Mogi das Cruzes - SP
E.M. Professora Célia Pinheiro Franco

TURMA 3: HORÁRIO DAS 17h00 às 18h00

Olá pessoal do portal UOl,

    Somos alunos do 5º. Ano A, da E.M. Professora Célia Pinheiro Franco, que fica em Mogi das Cruzes-SP. 

    O Programa do Chaves faz parte da memória afetiva das famílias, era assistido por pais e filhos que riam e se divertiam juntos. Nós não gostamos que o programa saiu da televisão, porque temos certeza que não só no Brasil, mas também em outro países do mundo muitos fãs de Chaves ficaram muito tristes. 

    Nós amamos muito esse programa, ele é muito engraçado e nos deixava muito felizes quando assistíamos. Nós brincávamos das mesmas brincadeiras da turma e até aprendemos a gostar de sanduíche de presunto. Inclusive usávamos as expressões como, por exemplo, “Foi sem querer, querendo".

Abraços,
Turma do 5º Ano A

TURMA 4: HORÁRIO DAS 18h20 às 19h20

Olá pessoal da Revista Uol,

    Somos da E.M. Professora Célia Pinheiro Franco localizada, em Mogi das Cruzes(SP), somos do 5º Ano A no período da manhã.

    Infelizmente lemos uma noticia no site da Uol, que acabou o contrato de reprise dos episódios do seriado na tv. Sentiremos falta das aventuras do Chaves  pelas manhãs, que marcaram a história de todos que assistiam.

    Esperamos algum dia quando poderemos assistir de novo.

    Agradecemos a reportagem e gostaríamos de sugerir que publicassem mais artigos homenageando o criador do Chaves e seus personagens. 

Até mais, 
Alunos do 5º Ano A
EM Professora Célia Pinheiro Franco

Conto de Mistério - Gabriel I.

  O VILÃO MASCARADO             Um dia na cidade de Mogi das Cruzes surgiu um caso misterioso, uma doença que causava coceira até rasgar a...