Nada substitui a ESCOLA, seus espaços de convivência, de troca de aprendizagens, de conhecimentos. Mas em tempos como esse de emergência esse é um espaço de REFORÇO do que já foi explicado em sala de aula. Serve apenas de apoio - nada aqui é obrigatório. O objetivo é ajudá-los nesse momento de quarentena, para que o que já foi aprendido não se perca.
Conto de Assombração - Gabriel I.
A Quaresma e a loira ensanguentada
Na roça contava-se que na quaresma
aparecia todo tipo de assombração.
Um rapaz gostava muito de atormentar
os outros e se vestia de loira ensanguentada e todas as noites caminhava até
uma encruzilhada e a meia-noite assustava as pessoas que por lá passassem.
Até que no último dia da quaresma, lá
estava ele quando começou a escutar passos.
Quando ele saiu do meio do mato
pensando em assustar alguém, ele se deu conta de quem estava ao seu lado era a
verdadeira loira ensanguentada.
Nunca mais ele assombrou ninguém.
Quem contou: Silvia, minha avó, de 50 anos.
Conto de Assombração - Maria Vitória
A menina do telefone
Um dia uma menina recebeu uma
ligação de sua amiga tarde da noite. Elas ficaram conversando por horas, até
que a ligação caiu.
Como era muito tarde, a menina
foi dormir e resolveu ligar para amiga no dia seguinte, mas qual não foi sua
surpresa quando ligou para a amiga na manhã seguinte e os pais dela informaram
que ela havia morrido na noite anterior, antes do horário que ela ligou para a
amiga.
Então quem ligou para ela?
Conto de Assombração - Júlio
A árvore da noiva
Há muitos anos em uma cidade do
interior havia um casal apaixonado que logo iriam se casar.
Algum tempo passou e chegou o dia
do casamento, porém horas antes do casamento noivo desistiu de se casar e
fugiu.
A noiva atormentada com
acontecido correu para a estrada onde havia uma enorme árvore de manga e
desesperada por ter sido abandonada, ficou a beira da loucura e se enforcou
nessa árvore.
Dizem que quando alguém sobe na
árvore para apanhar mangas, algo trágico sempre acontece com a pessoa.
Quando uma noiva se casa naquela
região a árvore chora e faz barulhos medonhos e jorra água pelo seu caule.
Quem passa durante a noite em
frente a essa árvore diz ver a noiva com seu vestido branco toda deformada,
agonizando e gritando pelo nome do seu noivo.
Conto de Mistério - Maria Eduarda
O sumiço de Gustavo
Gustavo era um menino de dez anos que vivia a brincar com amigos.
Um belo de um dia Gustavo saiu para brincar e não voltou mais. A mãe de Gustavo, Regina, foi até a delegacia e todos começaram a procurar por ele, mas o menino sumiu e ninguém o encontrava.
Foram vários dias de busca até que o menino foi encontrado, porém não estava mais com vida. A mãe foi para casa arrasada. Chegou a casa e foi tentar descansar depois dos vários dias de busca e de toda sua tristeza. Pegou no sono e acordou com um menino chamando por ela:
- Mamãe, mamãe acorda!
- Oi Gustavo onde você estava? Passei dias a te procurar, mas falaram que você tinha morrido.
De repente ela acordou e não tinha ninguém. Resolveu ir até o quarto do filho e quando chegou lá uma surpresa: Gustavo estava lá dormindo!
- Gustavo acorda, acorda! É você mesmo?
- Sim mamãe, sou eu.
- Como assim?! Você não estava desaparecido?
- Sim, mas voltei porque você estava muito triste.
- ... mas, você morreu...
- Mas, voltei porque estava triste mamãe!
E aí fica o mistério: quem era que estava lá naquela casa morando com Regina? Até hoje Regina não sabe se realmente o filho que ela cuida e cria é o dela mesmo, pois não foi um sonho, mas pura realidade porque todos da cidade ficaram a procura de Gustavo e todos o viram morto.
Será se Gustavo era mesmo o Gustavo ou algum menino que veio apenas para substituí-lo?
Até hoje todos da cidade de Mogi das Cruzes fazem este comentário quem será esse menino?
Conto de Mistério - Júlio
A fórmula da ganância
Na cidade de Mogi das Cruzes já um
laboratório. Micael e seu amigo Eric eram os principais químicos do Laboratório
“Viva Bem” e estavam trabalhando em cima de uma nova fórmula de medicamentos
para doenças respiratórias.
Em uma noite, Eric decidiu
trabalhar até mais tarde. Micael estranhou porque Eric pediu para ficar
sozinho, como além de um grande amigo de infância Eric era um excelente
químico, Micael se despediu e foi para casa.
Na manhã seguinte Micael chegou
ao laboratório e percebeu que Eric não foi trabalhar e para surpresa de Micael
tanto a fórmula, quanto todo o trabalho do novo medicamento tinha desaparecido.
Micael começou uma caçada atrás
de seu amigo, foi até a casa de Eric procurar alguma pista para entender o
sumiço de seu amigo.
Micael chegou a casa de Eric, mas
ele não estava lá. Foi então que achou um diário contando tudo que seu amigo
havia planejado.
Micael descobriu que Eric, na
verdade estava criando um vírus letal para acabar com a população. A intenção
de Eric na verdade era soltar esse novo vírus no ar, por meio de um gás. Todos
que o respirassem morreriam imediatamente, sem chances de sobrevivência.
Micael ficou aterrorizado com o
que descobriu. Correu ao laboratório para avisar o que havia descoberto e
colocar a polícia atrás de Eric para tentar impedi-lo.
A polícia logo começou a busca
pelo paradeiro do químico.
Micael também estava à procura de
Eric e lembrou-se de um lugar que os amigos frequentavam na infância, ligou
para a polícia e avisou sobre o local e correu ate lá.
Quando chegou seu amigo estava se
preparando para começar a destruição. Os dois começaram a brigar e Micael
perguntava o motivo que fez Eric tomar esse caminho, desejando a morte de
muitas pessoas.
Eric então contou que estava
cansado de ser bom e não ter poder algum sobre nada por isso decidiu criar o
vírus.
Os dois continuaram trocando
socos até que finalmente a polícia chegou ao local e assim conseguiu impedir os
planos de Eric que saiu dali algemado.
Micael ficou feliz por conseguir
impedir a morte de inocentes, porém ainda não acreditava aonde a ganância e a
fome de poder de seu amigo o levou.
Depois de um tempo Eric foi
julgado e condenado já vários anos de prisão. Micael virou sócio do Laboratório
“Viva Bem” e continuou seu trabalho.
Conto de Mistério - Victor
O VÍRUS KITINN
Na cidade de Mogi das Cruzes,
apareceram muitas moscas e pernilongos, uma grande nuvem de insetos causada
pelo desequilíbrio ambiental.
Um dia um mosquito picou uma
mulher chamada Devorá e já no dia seguinte, ela começou a se retorcer como uma
lagartixa com câimbras. Ela se tornou o primeiro caso, mas rapidamente muitas
pessoas da cidade e até de cidades vizinhas começaram a apresentar os mesmos
sintomas.
Então, o vírus começou a
contaminar Mogi das Cruzes e se espalhou pelo mundo. Esta pandemia começou no
ano de 2022.
Esses insetos desenvolveram um
comportamento diferenciado, criando a construção de estruturas que lembravam
colmeias e estabelecendo relações sociais como as abelhas e as formigas. Essas construções
ficaram conhecidas como Lar dos Kitinn.
Com o passar do tempo outros
sintomas começaram a aparecer nas pessoas infectadas, começando por câimbras,
dores de cabeça, na coluna e no abdômen.
Após os sintomas iniciais as
pessoas tinham coceira nas axilas, boca seca e queda de cabelos. Finalmente o
corpo passava por transformações estranhas ficando com o corpo mais fino e
fraco e começavam a crescer quatro ferrões nas costas.
O sistema de Lar dos Kitinn
começou a surgir em vários pontos do mundo, e não adiantava destruí-los, porque
rapidamente apareciam novas construções.
As pessoas infectadas não
morriam, mas ficavam com aparências estranhas e muito diferentes, cada vez mais
parecidos com insetos.
A paciente Devorá, a primeira
infectada estava totalmente transformada, sem cabelos, com ferrões nas costas,
corpo pálido e fino.
As pessoas mantinham distância
para não serem infectadas e todos se perguntando “quando vão inventar uma cura
para isso?”.
Mas, os especialistas em medicina
foram também infectados e as pessoas ficaram com medo e pararam de ir a lugares
onde tinham pessoas infectadas, começaram a pensar em ideias de destruir essas
pessoas ou coloca-las em locais isoladas e presas.
Uma verdadeira guerra começou,
entre infectados e não infectados.
Depois de muitas tragédias, nada
adiantou, pois o mundo inteiro foi contaminado e os seres humanos precisaram se
acostumar com suas novas aparências.
Houve um acordo entre o mundo
onde havia paz e harmonia para que um ajudasse o outro, tanto acolhimento ao
seu próximo quanto a parte econômica, então a distância não importava.
Assim que hoje entenderam o porquê
daquela Pandemia foi para que aprendessem ajudar um ao outro e também um ato de
sobrevivência.
Conto de Mistério - Luiggi
O Vírus Clone
Em janeiro de 2020, na
região de Mogi das Cruzes, em um dia chato e horrível, eu estava assistindo o
Jornal Nacional, quando ouvi a seguinte notícia:
- Cambada de gente feia ...
(achei estranho o jornalista falar assim,
mas acho que todos estavam nervosos e com medo) cuidado com um vírus muito
perigoso!
E o jornalista continuou:
- Usem máscaras e fiquem em
casa, ou a culpa da proliferação do vírus será toda de vocês ...
Pensei: “Não vou deixar isso
assim” e pesquisei no Google e acabei encontrando um grupo de cientistas
malucos que queriam abaixar o preço dos alimentos e por este motivo acabaram
criando sem querer o vírus clone.
Nessa época minha máquina do
tempo estava praticamente pronta, eu só precisava de um último chip que uma
empresa estava fabricando.
Quando o chip chegou
terminei de construir minha máquina. Anoitecia quando eu peguei o endereço do
laboratório que criou o vírus, liguei a máquina e fui para o passado, ao
encontro dos cientistas malucos.
Finalmente, entrei no laboratório
que estava vazio, já que era de noite, armei uma bomba, sai correndo e ouvi:
- Bummm!
O laboratório foi pelos
ares, com as pesquisas, os vírus e os projetos. Voltei então para o presente e
percebi que tudo havia voltado ao normal.
Conto de Mistério - Luiza
Vírus Cibernético
Em
março de 2020, na região de Mogi das Cruzes, havia uma pessoa que tinha facilidade
para criar vários comandos de vírus cibernéticos.
Naquele tempo, essa pessoa desenvolveu um
programa, que se instalado no computador, conseguia manipular pessoas, mesmo sem
estar próximo delas.
Ele
não tinha proporção do que tinha feito, ele havia criado um vírus destruidor de
vida.
Depois
de muito estudo e aperfeiçoamento dos comandos hoje esse vírus está sendo usado
para várias coisas, como aulas, encontrar pessoas e até namoro.
Enfim,
esse vírus por enquanto não terá cura, pois é uma das plataformas mais usada no
mundo.
As
pessoas infectadas por ele não tinham mais vida social, rodas de conversa. No
mundo começaram a ocorrer muitas mortes por falta de atenção ao transito e desentendimento
nas famílias por falta de convívio.
Conto de Mistério - Kauany
Onde está Maria?
Em
uma pequena casa, de Mogi das Cruzes, quatro irmãos moravam com sua mãe: Maria,
Camila, Pedro e João.
Um
dia eles foram brincar de esconde-esconde, cada um procurou seu esconderijo e Camila
foi se esconder atrás de um arbusto, quando viu uma passagem que nunca tinha
reparado antes.
Quando
viu aquela passagem, Camila chamou seus irmãos para ver aquela descoberta, já
era tarde e a mãe chamou todos para jantar.
Quando
todos dormiam, Maria resolveu ver a passagem atrás do arbusto, mas chegando
mais perto, na escuridão não viu um grande buraco no chão, se desequilibrou e
caiu dentro do buraco.
Ao
amanhecer, Camila acordou e viu que sua irmã não estava em sua cama. Foi até o
quarto de sua mãe e avisou que Maria não estava no quarto.
Depois
de um tempo, Camila lembrou-se do arbusto e pensou em contar a sua mãe, mas
antes disso resolveu ir até o arbusto para verificar se encontrava Maria.
Chegando
lá viu pedaços de roupa e imaginou que fosse de sua irmã e resolveu contar para
sua mãe, que ficou bem preocupada com todo o ocorrido.
Camila
acordou seus irmãos e avisou sobre o sumiço de Maria, nessa busca Pedro também
foi atrás dos arbustos e acabou caindo no buraco.
Pronto!
Agora eram dois irmãos sumidos!
Pouco
tempo depois Maria e Pedro apareceram aparentemente todos sujos de sangue e
barro, com um jeito bem estranho de andar, pareciam zumbis.
Todos
ficaram muito assustados, mas logo viram que tudo não passava de uma “trolagem”
planejavam dos irmãos.
A
mãe deles ficou furiosa, porém feliz abraçou os dois e disse:
-
Nunca mais brinquem com coisa séria.
Conto de Mistério - Guilherme
Ouro vírus
Três pessoas Lucas, Cléo e
Guilherme empenharam sua vida toda em um tesouro que foi perdido em uma ilha
rodeada de nuvens.
E eles finalmente encontraram a
ilha após muito planejamento e conseguiram chegar até ela, mas quase todos os
que estavam juntos nessa aventura morreram, poucos conseguiram chegar até a
praia.
Estavam exaustos e desmaiaram de
cansaço. Um tempo depois, acordaram com um pouco de tontura, mas conseguiram
andar e explorar a ilha, até que Lucas começou a ficar estranho e a dizer que o
ouro era somente dele, seus olhos ficaram amarelos.
A Cléo percebeu como ele estava
estranho e disse a Guilherme que deveriam deixa-lo descansando enquanto
continuavam a explorar a ilha.
Os dois seguiram em frente e acharam
uma montanha e começaram a escalar. Após sete dias chegaram ao topo, onde
encontraram o ouro.
Guilherme pegou uma barra de ouro
e a Cléo quatro barras, então começaram a brigar e lutar e Cléo matou Guilherme
a sangue frio.
Voltando a praia Cléo, que agora
também tinha olhos amarelos de ira e cobiça, com muito esforço consertou o
barco e fugiu da ilha.
Mas quando retornou ao
continente, a doença daquele ouro se espalhou pelo mundo, e todos começaram a
guerrear. O mundo civilizado não existe mais, todos infectados continuam a
guerra e até que todos os seres humanos morram, só será luta e tragédia.
Conto de Mistério - Gustavo Q.
Plano GGA
Em
uma cidade chamada Mogi das Cruzes, mais especificamente em um laboratório, se
reproduz um novo vírus. As pessoas começam a morrer por falta de ar e o mundo
começa a voltar a ficar em choque, pois este vírus se reproduziu após a cura da
COVID-19, os cientistas já loucos atrás da cura, e os médicos tentando ajudar
os pacientes.
Dois
amigos chamados Gustavo e Gabriel são convocados a ajudar os cientistas e
médicos, já que são os melhores de sua faculdade de Medicina. Então eles vão à
faculdade UMEC para alertar os estudantes de lá, para eles ajudarem a descobrir
a cura, mas apenas uma estudante é voluntária, seu nome era Ana Clara uma das
mais inteligentes de sua faculdade.
Então,
os três vão a vários laboratórios, um entre eles chama a atenção: o laboratório
Delboni Auriemo, lá havia vários cientistas que não estavam nem tentando ajudar
a descobrir a cura.
Os
três estudantes se revoltam, e vão para parte dos químicos, lá acharam médicos
especialistas, que estavam tentando descobrir a cura. Os três começaram a
ajudar, nisso Gustavo e Gabriel saíram da sala para analisar os corpos das
pessoas que estavam doentes.
Eles
voltam pouco tempo depois para a sala onde estavam sua amiga e os outros
médicos com algumas descobertas: eles descobriram mais um sintoma e que também
o vírus foi criado por alguém. Os primeiros sintomas eram febre forte e
fraqueza, e depois os sintomas fatais eram: falta de ar e uma fúria incontrolável.
Gustavo, Gabriel e Ana começaram a dar do seu
melhor para descobrir a cura.
A
noite veio chegando e Ana e Gabriel exaustos preparavam-se para dormir um
pouco, mas Gustavo não ligou e assim permaneceu várias noites seguidas sem
dormir, para adiantar os procedimentos do serviço para que os dois não tivessem
tantas dificuldades em o ajudá-lo, pois Gustavo não gostava de sobrecarregar
seus amigos.
Após
três meses, Gustavo e seus amigos descobriram que o vírus era mutante e que por
sorte ele acrescentava apenas um sintoma, muita dor de cabeça ao nível de
parecer que essa iria explodir.
Nisso,
os três começaram a dar o seu potencial total, pois não queriam que o mundo soubesse
desse novo sintoma descoberto para não entrar em um choque mais profundo do que
já estava.
Porém,
um dos médicos escutou o que Gustavo falou e repassou essa informação para um
amigo jornalista que escreveu a matéria.
Logo,
os três escutaram atônitos a notícia nos principais canais de televisão. Gustavo
ficou em choque e ao mesmo tempo com muita raiva da notícia e sai da sala
batendo a porta com tanta força em que ele amassa a porta. Ana foi até ele
tentar acalmá-lo, então ela diz:
-
Não precisa se estressar por isso!
E
Gustavo responde:
-
Não vou desistir agora!
No
dia seguinte os três foram até os principais hospitais de São Paulo levar as vacinas
em grandes quantidades: Gabriel com vinte oito mil doses, Ana com cinco mil
vacinas e Gustavo levando 8000. No total quarenta e uma mil doses de vacinas.
Também
levam a fórmula anotada para que os laboratórios consigam reproduzir mais
doses.
Gustavo,
Gabriel e Ana Clara voltam felizes e zoeiros para a casa com um puro sorriso no
rosto.
Quando
chegam ao laboratório, Gustavo desmaia por conta da sua pressão está baixa, e
da exaustão.
Gabriel
e Ana correm ao seu quarto e encontram Gustavo caído no chão. Ana e Gabriel o
levantam e o levam para sua cama.
Quando
finalmente acorda depois de um dia inteiro dormindo, Gustavo vê muitas pessoas
em volta dele como forma de agradecimento.
O
mundo faz uma homenagem a Gabriel, Ana e Gustavo.
E
assim tudo acaba bem.
Conto de Mistério - Arthur
Uma mudança radical
Em
meados de Janeiro de 2021, com centenas de mortes causadas pela COVID-19,
médicos e cientistas estavam vendo uma sequência de casos de pessoas com corona
vírus, porém com outros sintomas de outras doenças e pequenas deformidades
físicas.
Depois
em 2022 descobriram a primeira cura para o corona vírus no Brasil, eles
começaram a testar a nova vacina em São Paulo, mais precisamente em Mogi das
Cruzes, mas a vacina estava funcionando apenas com os novos infectados e não
melhorava os sintomas que preexistentes causados pelo corona vírus.
Perceberam
então, que o vírus sofreu uma mutação, no entanto poucas pessoas acreditavam nessa
teoria, pois não acreditavam que uma doença mudaria o físico das pessoas.
As
mudanças eram bolhas no corpo todo e dificuldade de mexer os membros por
questão de segurança as pessoas eram isoladas então estavam desesperadas para
tomar a vacina.
Finalmente
em 2024 descobriram a verdadeira vacina para acabar com todas as mutações do
corona vírus.
Conto de Mistério - Isabelly
Mosquito coloração
Uma
cientista chamada Isabel trabalhava em um laboratório quando lá chegou um novo
cara. Ele era bastante estranho, mas ela deixou isso para lá.
Em
março de 2020, um mosquito surgiu na cidade de Mogi das Cruzes e as pessoas
picadas por ele apresentavam sintomas estranhos. Fizeram os testes quando
apareceu o primeiro infectado e perceberam que ele ficava alaranjado e enjoado.
Isabel
pesquisou e achou uma possível cura, entregou ao laboratório que realizou o
teste com algumas pessoas infectadas, mas não deu certo.
Depois
de dois dias, Isabel teve que ir a sala do cientista novo e viu que a pasta
dele estava aberta, percebeu uma folha com algo escrito, mas bem na hora que
iria ler ele apareceu. Então ela pegou o que ela precisava, mas ficou pensando
naquilo que viu.
No
outro dia quando todos foram embora mexeu em tudo e achou o papel tirou uma
foto foi para casa e leu mandou para os cientistas que mandaram para a polícia.
Entre os escritos estava um documento que provava que seu plano era envenenar o
chefe para que ele morresse e assim Claudson se tornasse o novo chefe.
Quando
o Claudson foi preso ela foi até a cela dele para conversar e perguntou qual
era esse tal veneno, mas ele não iria se entregar tão fácil então ela falou:
-
Que tal uma proposta? Se você me falar, te tiro da cadeia!
Mas
ele muito maldoso falou:
-
Descubra você...
Ela
foi embora foi ver como o paciente diagnosticado estava e descobriu que ele
havia sido envenenado. Descobriram também que o veneno que o Claudson iria usar
para matar o chefe era o veneno do mosquito, por isso a pessoa ficava laranja.
Em
cerca de quatro meses Isabel descobriu o jeito de atrair o mosquito, através do
odor de ratos mortos.
Após
capturar um dos mosquitos jogaram água nele e ele morreu. Repetiram o processo
com outros mosquitos e conseguiram assim eliminar o mosquito coloração.
Para as pessoas infectadas pela doença Isabel
precisava dos ratos mortos, cujo odor atraia o mosquito. Quando a pessoa cheirava o rato
morto saia uma larva do mosquito, pelo nariz e era possível mata-la e assim a
pessoa se curava da pele alaranjada e do enjoo.
Enfim,
foi assim que acabaram com a pandemia mundial.
Conto de Mistério - Jose
O baú misterioso
Em
2.030 três adolescentes de Mogi das Cruzes, foram ao litoral de Bertioga e
quando estavam na praia bem cedo, viram surgir diante de seus olhos, uma ilha
misteriosa, que na época não era conhecida ou sequer aparecia nos mapas.
Uma
lenda antiga contava sobre uma ilha antiga que desapareceu no mar e na qual
ninguém sobreviveu para contar a história. A ilha simplesmente sumiu um dia sem
deixar qualquer rastro.
A
lenda também falava que nessa ilha existia um baú com muito ouro deixado por
piratas, mas que esse tesouro era amaldiçoado, pois muitas pessoas morreram ao
tentar levar o tesouro.
Quando
viram a ilha, os adolescentes resolveram nadar até lá, já que ela estava bem
próxima da costa e os três eram excelentes nadadores. Estavam muito empolgados
com a ideia de encontrar o baú de ouro e assim ficarem ricos.
Os
amigos não pensaram nos perigos que podiam encontrar e menos ainda no mistério
principal que era da ilha aparecer e desaparecer no mar.
Chegaram
exaustos na ilha, mas estavam tão ansiosos para encontrar o tesouro que mal
descasaram e já saíram para procurá-lo.
A
ilha não era muito grande, viram casas abandonadas e não encontraram ninguém,
continuaram caminhando e bem no centro da aldeia abandonada encontraram o que
parecia ser uma pequena igreja abandonada.
Ao
entrarem na igreja logo viram um grande baú e empolgados tentaram arrastá-lo
até a praia, mas ele era muito pesado, e mesmo com todos os esforços perceberam
que não conseguiriam carregá-lo e menos ainda nadar de volta para o continente
com ele.
Então
tiveram a ideia de abri-lo e levar o tal tesouro aos poucos, ou quem sabe
conseguir um barco emprestado para buscar o resto depois.
O
problema é que não conseguiam abrir o baú, tentaram bater com uma grande pedra
no fecho, mas ele sequer se mexeu. Arrumaram grandes pedaços de madeira para
tentar alavancar a tampa e nada ... O baú parecia lacrado com chumbo.
Estavam
quase desistindo, quando um dos amigos percebeu na lateral um pequeno círculo,
dentro de outro círculo, dentro de outro círculo, parecia um quebra cabeça. Foi
girando cada círculo até que se formou o desenho de uma caveira de pirata e o
baú se abriu...
Mas,
que decepção! Após toda poeira abaixar olharam dentro do baú e não havia nada!
Exaustos
e desanimados empurraram o baú que inexplicavelmente tinha se tornado bem leve.
Estavam sentados quando sentiram um grande tremor, e lembraram da lenda do
desaparecimento da ilha, correram o mais rápido que puderam de volta para a praia, e quando entraram no
mar, nadando rapidamente para longe, viram a ilha “levantar”, olharam
assustados e incrédulos, uma grande baleia estava embaixo da ilha que parecia
colada ao seu dorso. A baleia então mergulhou arrastando a ilha para o fundo do
mar.
Os
amigos voltaram para a praia e resolveram não contar aquela história para
ninguém, já que nem eles mesmos acreditavam que tudo aquilo havia acontecido.
Quando
voltaram para casa, em Mogi das Cruzes, começaram a se sentirem estranhos,
adoentados e um processo de mutação começou: nasceram pernas de aranha em
alguns, a cabeça ficou parecida com um dinossauro em outros. Também apareceram
asas ou os corpos ficaram parecidos com de tigres.
Isso
se multiplicou pelo planeta trazendo sérios problemas para a Humanidade.
Por
isso o baú permaneceu abandonado e escondido por muito tempo, naquela ilha para
afastar essa maldição do mundo, mas a curiosidade dos adolescentes acabou
prejudicando o mundo que foi dominado por monstros bizarros.
Conto de Mistério - Pedro
O roubo da vacina
A
fórmula que os chineses inventaram causou muito ciúmes em várias governantes do
mundo, principalmente nos Estados Unidos, Brasil e França que queriam descobrir
a fórmula antes para vender por um alto preço para os outros países.
Logo
depois de anunciarem a descoberta e dizer que enviaram a fórmula aos outros
países, o avião que transportava os cientistas, a fórmula e as primeiras doses
foi sequestrado, e todo seu conteúdo desapareceu.
Líderes
do mundo inteiro começaram a se acusar: Estados Unidos culpava o presidente
brasileiro, o Brasil culpava os franceses.
Os
principais países suspeitos eram o Brasil, Estados Unidos e a França, já que
esses três países tinham muito interesse em descobrir primeiro a vacina e
lucrar muito com a venda da fórmula, e alegavam que estavam muito próximos de
descobrir a cura.
Uma
reunião de emergência foi marcada na ONU para tentar esclarecer quem havia
roubado uma coisa tão importante para o mundo e que seria dada pela China para
todos.
A
reunião foi um verdadeiro show de horrores, já que os líderes desses três
países se acusavam uns aos outros. Nada ficou solucionado. Não havia como
provar quem era o culpado.
Após
um mês o Brasil e os Estados Unidos anunciaram uma nova vacina que os
cientistas dos dois países teriam descoberto num trabalho em conjunto.
Uma
nova reunião foi marcada na ONU com urgência para anunciar a cura da COVID-19.
E discutir a forma de dar acesso ao mundo a cura para uma doença que já havia
matado milhares de pessoas no mundo inteiro.
Mas,
para surpresa de todos a fórmula era exatamente igual a que havia sido roubada
dos chineses.
Dessa
forma, ficou provada a culpa dos presidentes desses dois países, porque quando
a China desconfiou de um plano de roubo e com a ajuda da presidente da
Alemanha, levou a verdadeira fórmula e os cientistas para um laboratório
secreto, deixando no avião apenas dados falsos.
Os
presidentes foram presos na ONU e a verdadeira vacina produzida em larga escala
nesse um mês foi distribuída gratuitamente para todas as pessoas do mundo,
inclusive no Brasil e nos Estados Unidos, já que a população não tem culpa
sobre às más ações de seus governantes.
Conto de Mistério - Léo
Havaí
Alvin e seus irmãos Theodore e
Simon eram esquilos muito especiais, opois eles conseguiam falar com humanos.
Isso aconteceu após eles passarem por experiências no laboratório do doutor
Ian.
No mesmo dia que aprenderam a
falar. Misteriosamente sumiram as três
assistentes: Eleanor, Jeane e Terry, mas todos estavam tão felizes com os
esquilos falantes que mal perceberam o sumiço das moças.
Os irmãos aprenderam a cantar e
faziam várias viagens pelo mundo. Foram para os Estados Unidos, França, Canadá.
Quando estavam no Havaí o monstro
da selva os infectou com o Vírus Crépper. Era no início da década 1980 e o
mundo estava começando a usar a internet.
A notícia logo se espalhou e eles
perceberam que precisavam de ajuda, logo pensaram nas assistentes, foi ai que
deram conta que elas haviam sumido do laboratório.
O Vírus Crépper se espalha cada
vez mais rápido e Alvin e os seus irmãos já estavam sem esperança.
Quando as assistentes surgem e
confessam que elas criaram o vírus para acabar com Alvin e os esquilos.
Conto de Mistério - Ana Clara
Nem sempre um "desculpa" é verdadeiro
13 de Agosto de 2.030
Hoje faz um ano que minha mãe faleceu por um vírus desconhecido. Tenho
investigado esse vírus há anos, sou virologista, mas ainda não tive nenhum
sucesso, meu pai também faleceu no mesmo dia que minha mãe infelizmente.
Meu pai era investigador e desde pequena me levava junto com ele então
conheço muito bem armas e sou ótima em desvendar mistérios de
assassinatos.
Desde que meus pais morreram ando investigando e tenho três suspeitos:
O primeiro marido da minha mãe Carlos - que trabalhava como virologista.
Minha meia-irmã, Sthefany que odiava meu pai e poderia ter matado minha
mãe para ela não contar nada a ninguém e como era filha do Carlos o primeiro
marido da minha mãe poderia ter aprendido a mexer com Vírus.
E minha avó paterna Tereza que odiava meu pai porque casou com minha mãe
que era filha da maior inimiga dela. Além disso, minha avó também não tinha um
bom histórico por ser uma líder de uma das maiores gangues de Mogi das Cruzes.
Jéssica.
Querido Diário,
Comecei
a investigar os suspeitos começando pelo Carlos. Hoje fui até a casa dele de
carro, que tomei o cuidado de estacionar duas ruas abaixo.
Ele
agora trabalha como mecânico ele fica bastante tempo fora. Consegui
invadir a casa sem deixar nenhum rastro.
Vi
sobre a mesa do escritório dele uma pequena foto daquelas antigas, quando
peguei a foto e olhei algo de estranho aconteceu fui parar no momento daquela
foto: a visão me levou para aquele exato momento do passado: e vi o Carlos com
minha mãe perto de uma lanchonete. Uma visão tão vívida e real que parecia que
poderia tocá-los. Comecei a acreditar que realmente fosse ele o culpado porque
há mais ou menos trezentos metros dali era a nossa antiga casa.
Esse
momento nebuloso dissipou-se e voltei para o momento que estava na casa dele
quando ouvi um barulho na porta.
Escondi-me
debaixo da cama. Quando ele entrou estava falando no telefone acho que com
algum advogado, ouvi trechos da conversa em que ele dizia que não poderia falar
que o real motivo da morte dos pais foi “ela”.
Lembrei-me
da minha meia-irmã Sthefany e que no dia da morte dos meus pais ela foi
visitá-los.
Quando
ele foi tomar banho eu pulei da janela e fui embora.
Aquela
visão ainda me perturba, serão meus pais querendo me levar ao caminho do
verdadeiro assassino?
Jéssica.
6 de Setembro de 2.030
Querido Diário,
Hoje
fui até o apartamento de Sthefany, que está em uma turnê musical fora da
cidade. Encontrei seu diário dela comecei a ler.
Em
uma das páginas ela estava falando que realmente não sabia o porquê do pai dela
tinha escolhido manter em segredo sobre a real assassina.
Descrevia
também sua prisão, os horrores e o medo que passou, mesmo sabendo-se inocente.
Aliás, a falta de provas de seu envolvimento tinha garantido sua soltura, mas
ainda continuava suspeita de um crime que não cometeu.
Mas
se não foi ela, nem meu padrasto só restava uma suspeita agora.
Antes
de sair derrubei uma pequena sineta e aquele som novamente me arrastou ao
passado: vi nitidamente uma grande discussão entre meus pais e Sthefany o que
causou sua saída de casa. Quando virei para trás olhei para o rosto de minha
avó com um sorriso amargo e cheio de rancor, aquela era sua neta preferida…
Jéssica.
9 de Setembro de 2.030
Querido Diário,
As
visões estão ficando cada vez mais fortes, ás vezes penso que estou
enlouquecendo, mas em outras tenho a sensação de que meus falecidos pais querem
me dizer alguma coisa. Algo que revele o verdadeiro culpado.
Jéssica.
11 de Setembro de 2.030
Querido Diário,
Hoje
dei inicio a parte mais difícil de minhas investigações. Minha avó. Ela sempre
fica em casa, então resolvi falar com umas pessoas da gangue dela. Um dos
braços direitos dela é meu grande amigo Rafael.
No
começo ele me disse para esquecer a história, que talvez eu me machuque mais
com a verdade, mas diante de minha insistência, garantiu que minha avó era
realmente muito cruel, mas incapaz de cometer um ato desses com seu único
filho.
Cada
vez que me aproximo de meus suspeitos iniciais, parece que mais distante fico
da verdade, um a um provam mais sua inocência do que sua culpa.
Continuo
tendo lapsos de visões e isso me enlouquece cada vez mais, preciso descobrir a
verdade, custe o que custar.
Jéssica.
15 de Setembro de 2.030
Querido Diário,
Consegui
entrar na casa de minha avó, não sei porque demorei tanto, afinal sou sua neta
e é normal uma neta visitar sua avó.
Encontrei
no velho carro uma foto e de novo fui parar naquele momento da foto era de um
almoço na casa da minha avó no dia do assassinato.
Lembrei-me
de uma briga muito grande com eles porque eles não me deixaram ir a uma festa.
Todos
nós fomos para casa, minha irmã Sthefany veio visita-los, e já era tarde quando
o pai dela Carlos veio busca-la.
Todos
os suspeitos tiveram contato com meus pais naquele dia!
A
noite quando todos tinham ido embora, e eu estava fazendo um trabalho da
faculdade onde nós teríamos que inventar um vírus, não que matasse alguém, mas
que cura-se a gripe estava quase terminando, mas lembrei-me que um amigo da
faculdade me deu uma fórmula, de um vírus que matava de forma dolorosa.
Então...
Eu
coloquei aquela fórmula no copo de vinho dos meus pais, e desci com os copos
pedindo desculpas. Eles claro aceitaram, e beberam. Um tempo depois começaram a
morrer de forma excruciante.
Lembrei
então que fugi para um hotel e dormi lá.
Agora
tudo está claro, tudo que foi escondido na minha mente e que retornava em
pequenos fragmentos, pequenas lembranças.
Decidi não me
entregar e aceitar meu destino porque sabia que aquele era o meu real futuro.
Seguirei com a vida de criminosa, e assim finalizo meu diário sendo agora, a
maior serial killer do Brasil.
Jéssica.
Conto de Mistério - Leonardo
Zumbilândia
Nós estávamos jogando videogame, eu e meu amigo Lukas quando de repente ouvimos um som estranho.
- Bruhh, Bruhh ...
Escutamos batidas na porta e ficamos assustados, rapidamente trancamos a porta, mas bateram na janela e a quebraram entrando em casa.
Lukas disse:
- ZUMBIS!
Nós pulamos a janela do quarto e corremos para longe de casa e vimos mais zumbis. Fomos até o centro da cidade e não tinha nada tudo abandonado sem pessoas parecia bem deserto, e sem zumbis achei pavoroso e eu falei:
- Temos que pegar recursos!
Como estava tranquilo sem zumbis resolvemos ir para o shopping de Mogi das Cruzes para pegar roupas e cobertores, com a esperança que não tivessem saqueado ainda. Chegando lá vimos que não tinham saqueado e ficamos felizes.
Mas, então nós nos separamos para buscar as coisas e marcamos um ponto de encontro na praça de alimentação do shopping. O Lukas foi até a loja de cobertores e eu fui até a loja de roupas pegar blusas e calças, pois estava ficando frio e não pegamos nada quando saímos de casa, peguei as coisas e caminhei até o ponto de encontro.
No caminho de volta até o ponto de encontro passei em frente o Mc Donald´s e vi o Enzo pegando sanduíches. Fiquei muito feliz, pois tinha encontrado mais um amigo meu que sobreviveu.
Fui até ele, que estava muito assustado contei para ele que fiquei jogando com o Lukas e não tivemos nenhuma notícia do que estava acontecendo, ele disse que estava pegando comida e ia para um abrigo que ajudava sobreviventes, então fomos até o ponto de encontro para encontrar o Lukas e ir para o abrigo.
Chegamos à praça de alimentação ficamos esperando o Lukas, mas ele não chegava então fomos procura-lo. Fomos até a loja que ele disse que iria, mas ele não estava lá. Andamos o shopping inteiro, mas não o encontramos.
De repente começaram a aparecer vários zumbis vindos em nossa direção eu e o Enzo corremos até uma loja de artigos esportivos e pegamos dois tacos de baseball então começamos a lutar contra os zumbis.
Foi muito assustador, pois só tinha lutado contra zumbis nos videogames e nunca na vida real.
Finalmente conseguimos despistar os zumbis e conseguimos sair do shopping e vimos que tinha dois skates no estacionamento do shopping o Enzo disse que o abrigo não era muito longe era perto da avenida dos bancos.
Pegamos os skates e fomos para lá ficamos tranquilos, pois as ruas estavam desertas. Quando chegamos encontramos alguns sobreviventes, umas treze pessoas. Estava anoitecendo já, eu estava muito preocupado por não ter encontrado o Lukas, mas o Enzo me disse para não pensar no pior e que no dia seguinte iriamos procurar ele, fui fazer uns curativos, pois meus joelhos estavam machucados por causa da fuga pela janela e fui tentar dormir.
No dia seguinte acordei assustado com uns barulhos eram as pessoas arrumando as coisas para ir procurar mais sobreviventes, levantei rápido. O Enzo já estava pronto. Comi um sanduiche que tinha sobrado e fomos a procura, procuramos por toda Mogi das Cruzes, mas não encontramos muitos sobreviventes e não encontramos Lukas.
Um dos lideres do grupo disse que havia outro abrigo em Suzano que era maior e tinha mais pessoas ele disse que seria bom irmos para lá, pois era mais seguro.
Pegamos um ônibus abandonado, alimentos e algumas armas e fomos para lá é difícil manter as forças, mas tenho a esperança de encontrar o Lukas, tivemos a notícia de que a pandemia se alastrou pelo mundo todo, por enquanto vamos ficar em Suzano para procurar o Lukas.
Vejo pela janela do ônibus a devastação da cidade, e alguns zumbis perambulando pela estrada. No ônibus às vezes avistamos um ou outro sobrevivente e paramos para ajuda-lo, na esperança de que alguém ajude meu grande amigo também.
PEQUENO POLEGAR - Charles Perrault
PEQUENO POLEGAR
Charles
Perrault
Ilustrações: Gustave Doré
Era uma vez um casal de
lenhadores muito, muito pobres, com sete filhos pequenos. Um deles, o caçula, era magro e fraco, mas esperto
e inteligente; era conhecido como Polegar, por ser muito pequeno ao
nascer.
Naquele ano difícil, faltava
tudo, praticamente não havia o que comer.
Os dois lenhadores, desesperados
com tanta miséria e tantas bocas para alimentar, encontraram uma triste
solução: iriam se livrar dos sete filhos esfomeados.
Enquanto os filhos dormiam, pai e
mãe planejaram como agiriam para abandonar as crianças.
— Vamos levar as crianças para a
floresta — disse o lenhador.
— Lá, enquanto juntam lenha, nós
as abandonaremos e fugiremos sem que percebam.
Quando o pai pronunciou a última
palavra, seus olhos e os de sua esposa estavam cheios de lágrimas.
— Coitadinhos dos meus filhos —
disse a mãe, soluçando. — Ficarão sozinhos, sentindo frio, fome e medo das
feras do mato…
— Prefere, então, que morram de
fome aqui mesmo conosco, sob nossas vistas? — perguntou o pai, também chorando.
Não havia solução. As crianças
morreriam, em casa ou na floresta. Então, era melhor que fosse longe, para os
pais sofrerem menos. Combinaram o que fariam no dia seguinte e foram dormir.
Pela manhã, o casal chamou os
filhos e foram todos para a floresta. Enquanto as crianças estavam ocupadas em
apanhar bastante lenha, os pais foram se afastando, afastando, até ficarem bem
longe.
Quando os sete irmãos perceberam
que estavam sozinhos, os seis maiores começaram a chorar. Mas Polegar não
desanimou. Encorajou os irmãos propondo que, juntos, procurassem o caminho de
casa.
Começaram a caminhar pela
floresta, mas, infelizmente, quanto mais caminhavam, parecia que estavam mais
perdidos e não sabiam que rumo seguir.
Chegou a noite, começou a chover
e a fazer muito frio; ao longe, os lobos uivavam. Os seis pequenos estavam
desesperados, amedrontados e desanimados.
Mas Polegar, sempre muito ativo,
subiu em uma grande árvore e, lá do alto, viu uma luz brilhar ao longe.
Imaginou que seria a luz de uma casa.
Sem hesitar, o garoto desceu da
árvore e, guiando os irmãos, começou a andar na direção daquela luzinha
distante.
Andaram e andaram, até chegar a
uma casa imensa e assustadora.
Polegarzinho bateu à porta e uma mulher veio abrir.
— Quem são vocês, crianças, e o
que querem?
— Estamos perdidos na mata. Tenha
pena de nós, minha senhora. Estamos com fome e precisamos de um lugar para
dormir. Poderia nos abrigar?
— Coitados! Vocês estão sem
sorte. Esta é a casa de meu marido, o Gigante, verdadeiro devorador de criancinhas.
Polegar logo respondeu, sem
demonstrar medo:
— Se ficarmos na mata, com
certeza seremos devorados pelos lobos. Então, já que estamos aqui, preferimos
ser devorados pelo Gigante. Aliás, quem sabe ele não se comoverá e nos deixará
viver? Já com os lobos, não haverá conversa alguma.
A mulher do Gigante tinha coração
mole e se deixou convencer: permitiu que os sete irmãos entrassem. Mal tinham
acabado de entrar, ouviram fortes golpes na porta: era o Gigante que
regressava!
A mulher escondeu as crianças
embaixo do armário e correu para abrir a porta. O Gigante entrou. Era um ser
enorme, de aspecto horrível. Logo que passou pela porta, começou a farejar de
um lado e de outro, desconfiado, cheirando com prazer e apetite:
— Cozida ou ensopada. Aqui tem
cheiro de deliciosa criançada!
Dizia isso e lambia os beiços.
— Imagine, nada disso! É o cheiro
da janta — disse a esposa, tremendo de pavor.
Mas o Gigante não se deixava
enganar, pois conhecia bem demais o cheiro da carne humana.
— Assadinhas ou fritinhas. Aqui
tem o cheiro de criancinhas!
E lambia os beiços.
Guiando-se pelo faro, foi em direção ao armário e, com as enormes mãos, arrancou de lá os sete irmãos, um por um, mais mortos do que vivos pelo medo.
— Muito bem! Aqui tem uma ótima
refeição para amanhã. E começou a afiar o facão. Já tinha agarrado o pescoço do
irmão mais velho quando a mulher falou:
— Por que você quer matá-los
nesta noite? A janta já está pronta!
— Tem razão, minha velha —
resmungou o Gigante. É melhor economizar, portanto deixá-los-ei para amanhã, é
melhor que descansem um pouco. A mulher do Gigante suspirou aliviada.
Levou as crianças para dormir no
quarto em que estavam suas sete filhas, sete meninas muito feias e cruéis, como
o pai. Assim, dormiriam em uma larga cama as sete garotinhas. E em uma cama
igual, ao lado, os sete irmãozinhos.
Polegar reparou que as filhas do
Gigante usavam suas coroas de ouro mesmo enquanto dormiam.
Receando que o malvado mudasse de
ideia e decidisse matá-los naquela mesma noite, o pequeno pegou seu gorrinho e
os de seus irmãos e os colocou com cuidado na cabeça das garotas adormecidas,
após tirar as coroazinhas de ouro, que colocou na sua cabeça e na dos queridos
irmãos.
Estava feita a troca.
A certa altura o Gigante acordou,
arrependido por ter adiado a matança. Agarrou o facão e foi ao quarto das
filhas, no escuro. Tateando, aproximou-se da cama em que dormiam os sete
irmãos.
Polegar sentiu a enorme mão do
Gigante tocar em seus cabelos e na coroazinha e, em seguida, o horroroso
exclamou:
— Meu Deus! O que estava para
fazer? Por pouco quase degolei minhas próprias filhotas!
Aproximou-se da outra cama,
estendeu a mão, sentiu os gorrinhos de lã rústica e riu. E, sem dó, cortou de
uma vez só as sete gargantas. Depois voltou para a cama, continuando o sono
interrompido.
Bastaram alguns minutos, e já
estava roncando forte. Com muito cuidado, o pequeno Polegar acordou os irmãos e
contou-lhes o que acontecera. Falou da troca dos gorros com as coroas para
enganar o Gigante, e concluiu:
— Devemos fugir imediatamente,
antes que seja tarde!
Silenciosamente, os coitadinhos
saíram daquela casa e foram para a floresta. Andaram a noite toda, sem saber
bem para onde ir.
Caminhavam rapidamente, para
escapar da fúria do terrível Gigante. Na manhã seguinte o Gigante acordou e,
antes de mais nada, foi pegar suas vítimas para cozinhá-las. Imaginem só como
ficou, ao perceber que havia degolado suas amadas filhinhas e que os sete guris
tinham desaparecido!
Cego de raiva, calçou suas botas
mágicas, que a cada passo alcançavam sete léguas, e partiu para a perseguição.
Dali a pouco já estava bem próximo dos fugitivos. Polegarzinho, sempre alerta,
viu que ele estava chegando e, sem perder a calma, mandou os irmãos se
esconderem em uma caverna ali pertinho.
E lá vinha o Gigante, cada vez
mais perto dos indefesos meninos. Andara muito, e já começava a se cansar.
Precisou, então, parar e resolveu dar uma cochiladinha.
E sabem onde? Bem na frente da
caverna em que estavam escondidos os irmãos.
Polegar pensou rápido e, aproveitando o sono do inimigo, mandou os outros seis fugirem. Depois, aproximou-se do Gigante e, com muito cuidado para não acordar o guloso, descalçou-lhe as botas mágicas.
Eram imensos, aqueles calçados do
Gigante, mas por serem mágicos logo se ajustaram aos pés pequenininhos do novo
dono.
— Agora sim! — disse decidido.—
Andarei pelo mundo até encontrar um modo de melhorar nossas vidas.
Partiu, calçado com as botas que,
a cada passo, percorriam sete léguas. Andou muito, muito mesmo, mais que o
próprio Gigante. Após algumas horas, chegou a um reino distante, que estava em
guerra.
Logo soube que o rei dali
recompensaria com uma fortuna a pessoa que lhe trouxesse qualquer informação
sobre as tropas e as batalhas.
Esperto como era, Polegar foi
para a região do combate, auxiliado pelas botas velozes. Quando retornou, levou
excelentes informações para o rei que, muito satisfeito, pagou-lhe o combinado.
E ainda lhe deu mais algumas centenas de moedas.
No dia seguinte, Polegarzinho,
calçou de novo as botas mágicas e, em um piscar de olhos, alcançou a cabana dos
pais, onde foi acolhido com enorme alegria por todos, inclusive pelos seus
irmãos, que tinham conseguido voltar.
Assim, graças ao pequeno e
inteligente Polegar, todos viveram felizes desde aquele dia, com muita fartura.
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Charles
Perrault (1628 – 1703) foi um escritor e poeta francês do século XVII, que
estabeleceu as bases para um novo gênero
literário,
o conto
de fadas,
além de ter sido o primeiro a dar acabamento literário a esse tipo de
literatura, o que lhe conferiu o título de "Pai da Literatura
Infantil". As suas histórias mais conhecidas são: Chapeuzinho
Vermelho, A
Bela Adormecida, O Gato de
Botas,
Cinderella, Barba Azul e O
Pequeno Polegar. Contemporâneo
de Jean
de La Fontaine,
Perrault também foi advogado e exerceu algumas atividades como
superintendente do Rei
Luís XIV de França.
A maioria de suas histórias ainda hoje são editadas, traduzidas e
distribuídas em diversos meios de comunicação, e adaptadas para várias formas
de expressões, como o teatro, o cinema e
a televisão, tanto em
formato de animação como
de ação
viva. |
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