Aniversário de 460 anos de Mogi das Cruzes

 Arte de Luiz



Conto de Assombração - Gabriel I.

 A Quaresma e a loira ensanguentada

Na roça contava-se que na quaresma aparecia todo tipo de assombração.

Um rapaz gostava muito de atormentar os outros e se vestia de loira ensanguentada e todas as noites caminhava até uma encruzilhada e a meia-noite assustava as pessoas que por lá passassem.

Até que no último dia da quaresma, lá estava ele quando começou a escutar passos.

Quando ele saiu do meio do mato pensando em assustar alguém, ele se deu conta de quem estava ao seu lado era a verdadeira loira ensanguentada.

Nunca mais ele assombrou ninguém.

Quem contou: Silvia, minha avó, de 50 anos.

Para descontrair... - Vídeo Giullia

 


Conto de Assombração - Maria Vitória

 A menina do telefone

Um dia uma menina recebeu uma ligação de sua amiga tarde da noite. Elas ficaram conversando por horas, até que a ligação caiu.

Como era muito tarde, a menina foi dormir e resolveu ligar para amiga no dia seguinte, mas qual não foi sua surpresa quando ligou para a amiga na manhã seguinte e os pais dela informaram que ela havia morrido na noite anterior, antes do horário que ela ligou para a amiga.

Então quem ligou para ela?

Conto de Assombração - Júlio

 A árvore da noiva

Há muitos anos em uma cidade do interior havia um casal apaixonado que logo iriam se casar.

Algum tempo passou e chegou o dia do casamento, porém horas antes do casamento noivo desistiu de se casar e fugiu.

A noiva atormentada com acontecido correu para a estrada onde havia uma enorme árvore de manga e desesperada por ter sido abandonada, ficou a beira da loucura e se enforcou nessa árvore.

Dizem que quando alguém sobe na árvore para apanhar mangas, algo trágico sempre acontece com a pessoa.

Quando uma noiva se casa naquela região a árvore chora e faz barulhos medonhos e jorra água pelo seu caule.

Quem passa durante a noite em frente a essa árvore diz ver a noiva com seu vestido branco toda deformada, agonizando e gritando pelo nome do seu noivo.

Conto de Mistério - Maria Eduarda

 O sumiço de Gustavo

    Gustavo era um menino de dez anos que vivia a brincar com amigos.

    Um belo de um dia Gustavo saiu para brincar e não voltou mais. A mãe de Gustavo, Regina, foi até a delegacia e todos começaram a procurar por ele, mas o menino sumiu e ninguém o encontrava.

    Foram vários dias de busca até que o menino foi encontrado, porém não estava mais com vida. A mãe foi para casa arrasada. Chegou a casa e foi tentar descansar depois dos vários dias de busca e de toda sua tristeza. Pegou no sono e acordou com um menino chamando por ela:

    - Mamãe, mamãe acorda!

    - Oi Gustavo onde você estava? Passei dias a te procurar, mas falaram que você tinha morrido. 

    De repente ela acordou e não tinha ninguém. Resolveu ir até o quarto  do filho e quando chegou lá uma surpresa: Gustavo estava lá dormindo!

    - Gustavo acorda, acorda! É você mesmo?

    - Sim mamãe, sou eu. 

    - Como assim?! Você não estava desaparecido?

    - Sim,  mas voltei porque você estava muito triste. 

    - ... mas, você morreu... 

    - Mas, voltei porque estava triste mamãe!

    E aí fica o mistério: quem era que estava lá naquela casa morando com Regina? Até hoje Regina não sabe se realmente o filho que ela cuida e cria é o dela mesmo, pois não foi um sonho, mas pura realidade porque todos da cidade ficaram a procura de Gustavo e todos o viram morto. 

    Será se Gustavo era mesmo o Gustavo ou algum menino que veio apenas para substituí-lo? 

    Até hoje todos da cidade de Mogi das Cruzes fazem este comentário quem será esse menino?

Conto de Mistério - Júlio

 A fórmula da ganância

Na cidade de Mogi das Cruzes já um laboratório. Micael e seu amigo Eric eram os principais químicos do Laboratório “Viva Bem” e estavam trabalhando em cima de uma nova fórmula de medicamentos para doenças respiratórias.

Em uma noite, Eric decidiu trabalhar até mais tarde. Micael estranhou porque Eric pediu para ficar sozinho, como além de um grande amigo de infância Eric era um excelente químico, Micael se despediu e foi para casa.

Na manhã seguinte Micael chegou ao laboratório e percebeu que Eric não foi trabalhar e para surpresa de Micael tanto a fórmula, quanto todo o trabalho do novo medicamento tinha desaparecido.

Micael começou uma caçada atrás de seu amigo, foi até a casa de Eric procurar alguma pista para entender o sumiço de seu amigo.

Micael chegou a casa de Eric, mas ele não estava lá. Foi então que achou um diário contando tudo que seu amigo havia planejado.

Micael descobriu que Eric, na verdade estava criando um vírus letal para acabar com a população. A intenção de Eric na verdade era soltar esse novo vírus no ar, por meio de um gás. Todos que o respirassem morreriam imediatamente, sem chances de sobrevivência.

Micael ficou aterrorizado com o que descobriu. Correu ao laboratório para avisar o que havia descoberto e colocar a polícia atrás de Eric para tentar impedi-lo.

A polícia logo começou a busca pelo paradeiro do químico.

Micael também estava à procura de Eric e lembrou-se de um lugar que os amigos frequentavam na infância, ligou para a polícia e avisou sobre o local e correu ate lá.

Quando chegou seu amigo estava se preparando para começar a destruição. Os dois começaram a brigar e Micael perguntava o motivo que fez Eric tomar esse caminho, desejando a morte de muitas pessoas.

Eric então contou que estava cansado de ser bom e não ter poder algum sobre nada por isso decidiu criar o vírus.

Os dois continuaram trocando socos até que finalmente a polícia chegou ao local e assim conseguiu impedir os planos de Eric que saiu dali algemado.

Micael ficou feliz por conseguir impedir a morte de inocentes, porém ainda não acreditava aonde a ganância e a fome de poder de seu amigo o levou.

Depois de um tempo Eric foi julgado e condenado já vários anos de prisão. Micael virou sócio do Laboratório “Viva Bem” e continuou seu trabalho.

Aniversário de 460 anos de Mogi das Cruzes

 Arte de Gabriel H.



Conto de Mistério - Victor

 O VÍRUS KITINN

Na cidade de Mogi das Cruzes, apareceram muitas moscas e pernilongos, uma grande nuvem de insetos causada pelo desequilíbrio ambiental.

Um dia um mosquito picou uma mulher chamada Devorá e já no dia seguinte, ela começou a se retorcer como uma lagartixa com câimbras. Ela se tornou o primeiro caso, mas rapidamente muitas pessoas da cidade e até de cidades vizinhas começaram a apresentar os mesmos sintomas.

Então, o vírus começou a contaminar Mogi das Cruzes e se espalhou pelo mundo. Esta pandemia começou no ano de 2022.

Esses insetos desenvolveram um comportamento diferenciado, criando a construção de estruturas que lembravam colmeias e estabelecendo relações sociais como as abelhas e as formigas. Essas construções ficaram conhecidas como Lar dos Kitinn.

Com o passar do tempo outros sintomas começaram a aparecer nas pessoas infectadas, começando por câimbras, dores de cabeça, na coluna e no abdômen.

Após os sintomas iniciais as pessoas tinham coceira nas axilas, boca seca e queda de cabelos. Finalmente o corpo passava por transformações estranhas ficando com o corpo mais fino e fraco e começavam a crescer quatro ferrões nas costas.

O sistema de Lar dos Kitinn começou a surgir em vários pontos do mundo, e não adiantava destruí-los, porque rapidamente apareciam novas construções.

As pessoas infectadas não morriam, mas ficavam com aparências estranhas e muito diferentes, cada vez mais parecidos com insetos.

A paciente Devorá, a primeira infectada estava totalmente transformada, sem cabelos, com ferrões nas costas, corpo pálido e fino.

As pessoas mantinham distância para não serem infectadas e todos se perguntando “quando vão inventar uma cura para isso?”.

Mas, os especialistas em medicina foram também infectados e as pessoas ficaram com medo e pararam de ir a lugares onde tinham pessoas infectadas, começaram a pensar em ideias de destruir essas pessoas ou coloca-las em locais isoladas e presas.

Uma verdadeira guerra começou, entre infectados e não infectados.

Depois de muitas tragédias, nada adiantou, pois o mundo inteiro foi contaminado e os seres humanos precisaram se acostumar com suas novas aparências.

Houve um acordo entre o mundo onde havia paz e harmonia para que um ajudasse o outro, tanto acolhimento ao seu próximo quanto a parte econômica, então a distância não importava.   

Assim que hoje entenderam o porquê daquela Pandemia foi para que aprendessem ajudar um ao outro e também um ato de sobrevivência.

Conto de Mistério - Luiggi

O Vírus Clone

Em janeiro de 2020, na região de Mogi das Cruzes, em um dia chato e horrível, eu estava assistindo o Jornal Nacional, quando ouvi a seguinte notícia:

- Cambada de gente feia ... (achei estranho o jornalista falar assim, mas acho que todos estavam nervosos e com medo) cuidado com um vírus muito perigoso!

E o jornalista continuou:

- Usem máscaras e fiquem em casa, ou a culpa da proliferação do vírus será toda de vocês ...

Pensei: “Não vou deixar isso assim” e pesquisei no Google e acabei encontrando um grupo de cientistas malucos que queriam abaixar o preço dos alimentos e por este motivo acabaram criando sem querer o vírus clone.

Nessa época minha máquina do tempo estava praticamente pronta, eu só precisava de um último chip que uma empresa estava fabricando.

Quando o chip chegou terminei de construir minha máquina. Anoitecia quando eu peguei o endereço do laboratório que criou o vírus, liguei a máquina e fui para o passado, ao encontro dos cientistas malucos.

Finalmente, entrei no laboratório que estava vazio, já que era de noite, armei uma bomba, sai correndo e ouvi:

- Bummm!

O laboratório foi pelos ares, com as pesquisas, os vírus e os projetos. Voltei então para o presente e percebi que tudo havia voltado ao normal.

Conto de Mistério - Luiza

 Vírus Cibernético

Em março de 2020, na região de Mogi das Cruzes, havia uma pessoa que tinha facilidade para criar vários comandos de vírus cibernéticos.

 Naquele tempo, essa pessoa desenvolveu um programa, que se instalado no computador, conseguia manipular pessoas, mesmo sem estar próximo delas.

Ele não tinha proporção do que tinha feito, ele havia criado um vírus destruidor de vida.

Depois de muito estudo e aperfeiçoamento dos comandos hoje esse vírus está sendo usado para várias coisas, como aulas, encontrar pessoas e até namoro.

Enfim, esse vírus por enquanto não terá cura, pois é uma das plataformas mais usada no mundo.

As pessoas infectadas por ele não tinham mais vida social, rodas de conversa. No mundo começaram a ocorrer muitas mortes por falta de atenção ao transito e desentendimento nas famílias por falta de convívio.

Conto de Mistério - Kauany

 Onde está Maria?

Em uma pequena casa, de Mogi das Cruzes, quatro irmãos moravam com sua mãe: Maria, Camila, Pedro e João.

Um dia eles foram brincar de esconde-esconde, cada um procurou seu esconderijo e Camila foi se esconder atrás de um arbusto, quando viu uma passagem que nunca tinha reparado antes.

Quando viu aquela passagem, Camila chamou seus irmãos para ver aquela descoberta, já era tarde e a mãe chamou todos para jantar.

Quando todos dormiam, Maria resolveu ver a passagem atrás do arbusto, mas chegando mais perto, na escuridão não viu um grande buraco no chão, se desequilibrou e caiu dentro do buraco.

Ao amanhecer, Camila acordou e viu que sua irmã não estava em sua cama. Foi até o quarto de sua mãe e avisou que Maria não estava no quarto.

Depois de um tempo, Camila lembrou-se do arbusto e pensou em contar a sua mãe, mas antes disso resolveu ir até o arbusto para verificar se encontrava Maria.

Chegando lá viu pedaços de roupa e imaginou que fosse de sua irmã e resolveu contar para sua mãe, que ficou bem preocupada com todo o ocorrido.

Camila acordou seus irmãos e avisou sobre o sumiço de Maria, nessa busca Pedro também foi atrás dos arbustos e acabou caindo no buraco.

Pronto! Agora eram dois irmãos sumidos!

Pouco tempo depois Maria e Pedro apareceram aparentemente todos sujos de sangue e barro, com um jeito bem estranho de andar, pareciam zumbis.

Todos ficaram muito assustados, mas logo viram que tudo não passava de uma “trolagem” planejavam dos irmãos.

A mãe deles ficou furiosa, porém feliz abraçou os dois e disse:

- Nunca mais brinquem com coisa séria.

Conto de Mistério - Guilherme

 Ouro vírus 

Três pessoas Lucas, Cléo e Guilherme empenharam sua vida toda em um tesouro que foi perdido em uma ilha rodeada de nuvens.

E eles finalmente encontraram a ilha após muito planejamento e conseguiram chegar até ela, mas quase todos os que estavam juntos nessa aventura morreram, poucos conseguiram chegar até a praia.

Estavam exaustos e desmaiaram de cansaço. Um tempo depois, acordaram com um pouco de tontura, mas conseguiram andar e explorar a ilha, até que Lucas começou a ficar estranho e a dizer que o ouro era somente dele, seus olhos ficaram amarelos.

A Cléo percebeu como ele estava estranho e disse a Guilherme que deveriam deixa-lo descansando enquanto continuavam a explorar a ilha.

Os dois seguiram em frente e acharam uma montanha e começaram a escalar. Após sete dias chegaram ao topo, onde encontraram o ouro.

Guilherme pegou uma barra de ouro e a Cléo quatro barras, então começaram a brigar e lutar e Cléo matou Guilherme a sangue frio.

Voltando a praia Cléo, que agora também tinha olhos amarelos de ira e cobiça, com muito esforço consertou o barco e fugiu da ilha.

Mas quando retornou ao continente, a doença daquele ouro se espalhou pelo mundo, e todos começaram a guerrear. O mundo civilizado não existe mais, todos infectados continuam a guerra e até que todos os seres humanos morram, só será luta e tragédia.

Conto de Mistério - Gustavo Q.

 Plano GGA

Em uma cidade chamada Mogi das Cruzes, mais especificamente em um laboratório, se reproduz um novo vírus. As pessoas começam a morrer por falta de ar e o mundo começa a voltar a ficar em choque, pois este vírus se reproduziu após a cura da COVID-19, os cientistas já loucos atrás da cura, e os médicos tentando ajudar os pacientes.

Dois amigos chamados Gustavo e Gabriel são convocados a ajudar os cientistas e médicos, já que são os melhores de sua faculdade de Medicina. Então eles vão à faculdade UMEC para alertar os estudantes de lá, para eles ajudarem a descobrir a cura, mas apenas uma estudante é voluntária, seu nome era Ana Clara uma das mais inteligentes de sua faculdade.

Então, os três vão a vários laboratórios, um entre eles chama a atenção: o laboratório Delboni Auriemo, lá havia vários cientistas que não estavam nem tentando ajudar a descobrir a cura.

Os três estudantes se revoltam, e vão para parte dos químicos, lá acharam médicos especialistas, que estavam tentando descobrir a cura. Os três começaram a ajudar, nisso Gustavo e Gabriel saíram da sala para analisar os corpos das pessoas que estavam doentes.

Eles voltam pouco tempo depois para a sala onde estavam sua amiga e os outros médicos com algumas descobertas: eles descobriram mais um sintoma e que também o vírus foi criado por alguém. Os primeiros sintomas eram febre forte e fraqueza, e depois os sintomas fatais eram: falta de ar e uma fúria incontrolável.

 Gustavo, Gabriel e Ana começaram a dar do seu melhor para descobrir a cura.

A noite veio chegando e Ana e Gabriel exaustos preparavam-se para dormir um pouco, mas Gustavo não ligou e assim permaneceu várias noites seguidas sem dormir, para adiantar os procedimentos do serviço para que os dois não tivessem tantas dificuldades em o ajudá-lo, pois Gustavo não gostava de sobrecarregar seus amigos.

Após três meses, Gustavo e seus amigos descobriram que o vírus era mutante e que por sorte ele acrescentava apenas um sintoma, muita dor de cabeça ao nível de parecer que essa iria explodir.

Nisso, os três começaram a dar o seu potencial total, pois não queriam que o mundo soubesse desse novo sintoma descoberto para não entrar em um choque mais profundo do que já estava.

Porém, um dos médicos escutou o que Gustavo falou e repassou essa informação para um amigo jornalista que escreveu a matéria.

Logo, os três escutaram atônitos a notícia nos principais canais de televisão. Gustavo ficou em choque e ao mesmo tempo com muita raiva da notícia e sai da sala batendo a porta com tanta força em que ele amassa a porta. Ana foi até ele tentar acalmá-lo, então ela diz:

- Não precisa se estressar por isso!

E Gustavo responde:

- Não vou desistir agora!

No dia seguinte os três foram até os principais hospitais de São Paulo levar as vacinas em grandes quantidades: Gabriel com vinte oito mil doses, Ana com cinco mil vacinas e Gustavo levando 8000. No total quarenta e uma mil doses de vacinas.

Também levam a fórmula anotada para que os laboratórios consigam reproduzir mais doses.

Gustavo, Gabriel e Ana Clara voltam felizes e zoeiros para a casa com um puro sorriso no rosto.

Quando chegam ao laboratório, Gustavo desmaia por conta da sua pressão está baixa, e da exaustão.

Gabriel e Ana correm ao seu quarto e encontram Gustavo caído no chão. Ana e Gabriel o levantam e o levam para sua cama.

Quando finalmente acorda depois de um dia inteiro dormindo, Gustavo vê muitas pessoas em volta dele como forma de agradecimento.

O mundo faz uma homenagem a Gabriel, Ana e Gustavo.

E assim tudo acaba bem.

Conto de Mistério - Arthur

 Uma mudança radical

Em meados de Janeiro de 2021, com centenas de mortes causadas pela COVID-19, médicos e cientistas estavam vendo uma sequência de casos de pessoas com corona vírus, porém com outros sintomas de outras doenças e pequenas deformidades físicas.

Depois em 2022 descobriram a primeira cura para o corona vírus no Brasil, eles começaram a testar a nova vacina em São Paulo, mais precisamente em Mogi das Cruzes, mas a vacina estava funcionando apenas com os novos infectados e não melhorava os sintomas que preexistentes causados pelo corona vírus.

Perceberam então, que o vírus sofreu uma mutação, no entanto poucas pessoas acreditavam nessa teoria, pois não acreditavam que uma doença mudaria o físico das pessoas.

As mudanças eram bolhas no corpo todo e dificuldade de mexer os membros por questão de segurança as pessoas eram isoladas então estavam desesperadas para tomar a vacina.

Finalmente em 2024 descobriram a verdadeira vacina para acabar com todas as mutações do corona vírus.

Conto de Mistério - Isabelly

Mosquito coloração

Uma cientista chamada Isabel trabalhava em um laboratório quando lá chegou um novo cara. Ele era bastante estranho, mas ela deixou isso para lá.

Em março de 2020, um mosquito surgiu na cidade de Mogi das Cruzes e as pessoas picadas por ele apresentavam sintomas estranhos. Fizeram os testes quando apareceu o primeiro infectado e perceberam que ele ficava alaranjado e enjoado.

Isabel pesquisou e achou uma possível cura, entregou ao laboratório que realizou o teste com algumas pessoas infectadas, mas não deu certo.

Depois de dois dias, Isabel teve que ir a sala do cientista novo e viu que a pasta dele estava aberta, percebeu uma folha com algo escrito, mas bem na hora que iria ler ele apareceu. Então ela pegou o que ela precisava, mas ficou pensando naquilo que viu.

No outro dia quando todos foram embora mexeu em tudo e achou o papel tirou uma foto foi para casa e leu mandou para os cientistas que mandaram para a polícia. Entre os escritos estava um documento que provava que seu plano era envenenar o chefe para que ele morresse e assim Claudson se tornasse o novo chefe.

Quando o Claudson foi preso ela foi até a cela dele para conversar e perguntou qual era esse tal veneno, mas ele não iria se entregar tão fácil então ela falou:

- Que tal uma proposta? Se você me falar, te tiro da cadeia!

Mas ele muito maldoso falou:

- Descubra você...

Ela foi embora foi ver como o paciente diagnosticado estava e descobriu que ele havia sido envenenado. Descobriram também que o veneno que o Claudson iria usar para matar o chefe era o veneno do mosquito, por isso a pessoa ficava laranja.

Em cerca de quatro meses Isabel descobriu o jeito de atrair o mosquito, através do odor de ratos mortos.

Após capturar um dos mosquitos jogaram água nele e ele morreu. Repetiram o processo com outros mosquitos e conseguiram assim eliminar o mosquito coloração.

 Para as pessoas infectadas pela doença Isabel precisava dos ratos mortos, cujo odor atraia o mosquito.             Quando a pessoa cheirava o rato morto saia uma larva do mosquito, pelo nariz e era possível mata-la e assim a pessoa se curava da pele alaranjada e do enjoo.

Enfim, foi assim que acabaram com a pandemia mundial.

Conto de Mistério - Jose

 O baú misterioso

Em 2.030 três adolescentes de Mogi das Cruzes, foram ao litoral de Bertioga e quando estavam na praia bem cedo, viram surgir diante de seus olhos, uma ilha misteriosa, que na época não era conhecida ou sequer aparecia nos mapas.

Uma lenda antiga contava sobre uma ilha antiga que desapareceu no mar e na qual ninguém sobreviveu para contar a história. A ilha simplesmente sumiu um dia sem deixar qualquer rastro.

A lenda também falava que nessa ilha existia um baú com muito ouro deixado por piratas, mas que esse tesouro era amaldiçoado, pois muitas pessoas morreram ao tentar levar o tesouro.

Quando viram a ilha, os adolescentes resolveram nadar até lá, já que ela estava bem próxima da costa e os três eram excelentes nadadores. Estavam muito empolgados com a ideia de encontrar o baú de ouro e assim ficarem ricos.

Os amigos não pensaram nos perigos que podiam encontrar e menos ainda no mistério principal que era da ilha aparecer e desaparecer no mar.

Chegaram exaustos na ilha, mas estavam tão ansiosos para encontrar o tesouro que mal descasaram e já saíram para procurá-lo.

A ilha não era muito grande, viram casas abandonadas e não encontraram ninguém, continuaram caminhando e bem no centro da aldeia abandonada encontraram o que parecia ser uma pequena igreja abandonada.

Ao entrarem na igreja logo viram um grande baú e empolgados tentaram arrastá-lo até a praia, mas ele era muito pesado, e mesmo com todos os esforços perceberam que não conseguiriam carregá-lo e menos ainda nadar de volta para o continente com ele.

Então tiveram a ideia de abri-lo e levar o tal tesouro aos poucos, ou quem sabe conseguir um barco emprestado para buscar o resto depois.

O problema é que não conseguiam abrir o baú, tentaram bater com uma grande pedra no fecho, mas ele sequer se mexeu. Arrumaram grandes pedaços de madeira para tentar alavancar a tampa e nada ... O baú parecia lacrado com chumbo.

Estavam quase desistindo, quando um dos amigos percebeu na lateral um pequeno círculo, dentro de outro círculo, dentro de outro círculo, parecia um quebra cabeça. Foi girando cada círculo até que se formou o desenho de uma caveira de pirata e o baú se abriu...

Mas, que decepção! Após toda poeira abaixar olharam dentro do baú e não havia nada!

Exaustos e desanimados empurraram o baú que inexplicavelmente tinha se tornado bem leve. Estavam sentados quando sentiram um grande tremor, e lembraram da lenda do desaparecimento da ilha, correram o mais rápido que puderam  de volta para a praia, e quando entraram no mar, nadando rapidamente para longe, viram a ilha “levantar”, olharam assustados e incrédulos, uma grande baleia estava embaixo da ilha que parecia colada ao seu dorso. A baleia então mergulhou arrastando a ilha para o fundo do mar.

Os amigos voltaram para a praia e resolveram não contar aquela história para ninguém, já que nem eles mesmos acreditavam que tudo aquilo havia acontecido.

Quando voltaram para casa, em Mogi das Cruzes, começaram a se sentirem estranhos, adoentados e um processo de mutação começou: nasceram pernas de aranha em alguns, a cabeça ficou parecida com um dinossauro em outros. Também apareceram asas ou os corpos ficaram parecidos com de tigres.

Isso se multiplicou pelo planeta trazendo sérios problemas para a Humanidade.

Por isso o baú permaneceu abandonado e escondido por muito tempo, naquela ilha para afastar essa maldição do mundo, mas a curiosidade dos adolescentes acabou prejudicando o mundo que foi dominado por monstros bizarros.

Conto de Mistério - Pedro

 O roubo da vacina

 Lá na China, no dia 20 de agosto de 2.021, os chineses finalmente descobriram uma vacina capaz de curar a COVID-19 e a notícia rapidamente se espalhou por todos os países do mundo.

A fórmula que os chineses inventaram causou muito ciúmes em várias governantes do mundo, principalmente nos Estados Unidos, Brasil e França que queriam descobrir a fórmula antes para vender por um alto preço para os outros países.

Logo depois de anunciarem a descoberta e dizer que enviaram a fórmula aos outros países, o avião que transportava os cientistas, a fórmula e as primeiras doses foi sequestrado, e todo seu conteúdo desapareceu.

Líderes do mundo inteiro começaram a se acusar: Estados Unidos culpava o presidente brasileiro, o Brasil culpava os franceses.

Os principais países suspeitos eram o Brasil, Estados Unidos e a França, já que esses três países tinham muito interesse em descobrir primeiro a vacina e lucrar muito com a venda da fórmula, e alegavam que estavam muito próximos de descobrir a cura.

Uma reunião de emergência foi marcada na ONU para tentar esclarecer quem havia roubado uma coisa tão importante para o mundo e que seria dada pela China para todos.

A reunião foi um verdadeiro show de horrores, já que os líderes desses três países se acusavam uns aos outros. Nada ficou solucionado. Não havia como provar quem era o culpado.

Após um mês o Brasil e os Estados Unidos anunciaram uma nova vacina que os cientistas dos dois países teriam descoberto num trabalho em conjunto.

Uma nova reunião foi marcada na ONU com urgência para anunciar a cura da COVID-19. E discutir a forma de dar acesso ao mundo a cura para uma doença que já havia matado milhares de pessoas no mundo inteiro.

Mas, para surpresa de todos a fórmula era exatamente igual a que havia sido roubada dos chineses.

Dessa forma, ficou provada a culpa dos presidentes desses dois países, porque quando a China desconfiou de um plano de roubo e com a ajuda da presidente da Alemanha, levou a verdadeira fórmula e os cientistas para um laboratório secreto, deixando no avião apenas dados falsos.

Os presidentes foram presos na ONU e a verdadeira vacina produzida em larga escala nesse um mês foi distribuída gratuitamente para todas as pessoas do mundo, inclusive no Brasil e nos Estados Unidos, já que a população não tem culpa sobre às más ações de seus governantes.

Conto de Mistério - Léo

Havaí

Alvin e seus irmãos Theodore e Simon eram esquilos muito especiais, opois eles conseguiam falar com humanos. Isso aconteceu após eles passarem por experiências no laboratório do doutor Ian.

No mesmo dia que aprenderam a falar. Misteriosamente sumiram as  três assistentes: Eleanor, Jeane e Terry, mas todos estavam tão felizes com os esquilos falantes que mal perceberam o sumiço das moças.

Os irmãos aprenderam a cantar e faziam várias viagens pelo mundo. Foram para os Estados Unidos, França, Canadá.

Quando estavam no Havaí o monstro da selva os infectou com o Vírus Crépper. Era no início da década 1980 e o mundo estava começando a usar a internet.

A notícia logo se espalhou e eles perceberam que precisavam de ajuda, logo pensaram nas assistentes, foi ai que deram conta que elas haviam sumido do laboratório.

O Vírus Crépper se espalha cada vez mais rápido e Alvin e os seus irmãos já estavam sem esperança.

Quando as assistentes surgem e confessam que elas criaram o vírus para acabar com Alvin e os esquilos.

Conto de Mistério - Ana Clara

 Nem sempre um "desculpa" é verdadeiro


13 de Agosto de 2.030

 Querido Diário,

Hoje faz um ano que minha mãe faleceu por um vírus desconhecido. Tenho investigado esse vírus há anos, sou virologista, mas ainda não tive nenhum sucesso, meu pai também faleceu no mesmo dia que minha mãe infelizmente.

Meu pai era investigador e desde pequena me levava junto com ele então conheço muito bem armas e sou ótima em desvendar mistérios de assassinatos.

Desde que meus pais morreram ando investigando e tenho três suspeitos:

O primeiro marido da minha mãe Carlos - que trabalhava como virologista.

Minha meia-irmã, Sthefany que odiava meu pai e poderia ter matado minha mãe para ela não contar nada a ninguém e como era filha do Carlos o primeiro marido da minha mãe poderia ter aprendido a mexer com Vírus.

E minha avó paterna Tereza que odiava meu pai porque casou com minha mãe que era filha da maior inimiga dela. Além disso, minha avó também não tinha um bom histórico por ser uma líder de uma das maiores gangues de Mogi das Cruzes.

Jéssica.

 30 de Agosto de 2.030

Querido Diário,

Comecei a investigar os suspeitos começando pelo Carlos. Hoje fui até a casa dele de carro, que tomei o cuidado de estacionar duas ruas abaixo.

Ele agora trabalha como mecânico ele fica bastante tempo fora. Consegui invadir a casa sem deixar nenhum rastro.

Vi sobre a mesa do escritório dele uma pequena foto daquelas antigas, quando peguei a foto e olhei algo de estranho aconteceu fui parar no momento daquela foto: a visão me levou para aquele exato momento do passado: e vi o Carlos com minha mãe perto de uma lanchonete. Uma visão tão vívida e real que parecia que poderia tocá-los. Comecei a acreditar que realmente fosse ele o culpado porque há mais ou menos trezentos metros dali era a nossa antiga casa.

Esse momento nebuloso dissipou-se e voltei para o momento que estava na casa dele quando ouvi um barulho na porta.

Escondi-me debaixo da cama. Quando ele entrou estava falando no telefone acho que com algum advogado, ouvi trechos da conversa em que ele dizia que não poderia falar que o real motivo da morte dos pais foi “ela”.

Lembrei-me da minha meia-irmã Sthefany e que no dia da morte dos meus pais ela foi visitá-los.

Quando ele foi tomar banho eu pulei da janela e fui embora.

Aquela visão ainda me perturba, serão meus pais querendo me levar ao caminho do verdadeiro assassino?

                                                       Jéssica.

6 de Setembro de 2.030

Querido Diário,

Hoje fui até o apartamento de Sthefany, que está em uma turnê musical fora da cidade. Encontrei seu diário dela comecei a ler.

Em uma das páginas ela estava falando que realmente não sabia o porquê do pai dela tinha escolhido manter em segredo sobre a real assassina. 

Descrevia também sua prisão, os horrores e o medo que passou, mesmo sabendo-se inocente. Aliás, a falta de provas de seu envolvimento tinha garantido sua soltura, mas ainda continuava suspeita de um crime que não cometeu.

Mas se não foi ela, nem meu padrasto só restava uma suspeita agora.

Antes de sair derrubei uma pequena sineta e aquele som novamente me arrastou ao passado: vi nitidamente uma grande discussão entre meus pais e Sthefany o que causou sua saída de casa. Quando virei para trás olhei para o rosto de minha avó com um sorriso amargo e cheio de rancor, aquela era sua neta preferida…

Jéssica.

9 de Setembro de 2.030

Querido Diário,

As visões estão ficando cada vez mais fortes, ás vezes penso que estou enlouquecendo, mas em outras tenho a sensação de que meus falecidos pais querem me dizer alguma coisa. Algo que revele o verdadeiro culpado.

                                                          Jéssica.

11 de Setembro de 2.030

Querido Diário,

Hoje dei inicio a parte mais difícil de minhas investigações. Minha avó. Ela sempre fica em casa, então resolvi falar com umas pessoas da gangue dela. Um dos braços direitos dela é meu grande amigo Rafael.

No começo ele me disse para esquecer a história, que talvez eu me machuque mais com a verdade, mas diante de minha insistência, garantiu que minha avó era realmente muito cruel, mas incapaz de cometer um ato desses com seu único filho.

Cada vez que me aproximo de meus suspeitos iniciais, parece que mais distante fico da verdade, um a um provam mais sua inocência do que sua culpa.

Continuo tendo lapsos de visões e isso me enlouquece cada vez mais, preciso descobrir a verdade, custe o que custar.

Jéssica.

15 de Setembro de 2.030

Querido Diário,

Consegui entrar na casa de minha avó, não sei porque demorei tanto, afinal sou sua neta e é normal uma neta visitar sua avó.

Encontrei no velho carro uma foto e de novo fui parar naquele momento da foto era de um almoço na casa da minha avó no dia do assassinato.

Lembrei-me de uma briga muito grande com eles porque eles não me deixaram ir a uma festa.

Todos nós fomos para casa, minha irmã Sthefany veio visita-los, e já era tarde quando o pai dela Carlos veio busca-la.

Todos os suspeitos tiveram contato com meus pais naquele dia!

A noite quando todos tinham ido embora, e eu estava fazendo um trabalho da faculdade onde nós teríamos que inventar um vírus, não que matasse alguém, mas que cura-se a gripe estava quase terminando, mas lembrei-me que um amigo da faculdade me deu uma fórmula, de um vírus que matava de forma dolorosa.

Então...

Eu coloquei aquela fórmula no copo de vinho dos meus pais, e desci com os copos pedindo desculpas. Eles claro aceitaram, e beberam. Um tempo depois começaram a morrer de forma excruciante.

Lembrei então que fugi para um hotel e dormi lá.

Agora tudo está claro, tudo que foi escondido na minha mente e que retornava em pequenos fragmentos, pequenas lembranças.

 Decidi não me entregar e aceitar meu destino porque sabia que aquele era o meu real futuro. Seguirei com a vida de criminosa, e assim finalizo meu diário sendo agora, a maior serial killer do Brasil.

 

Jéssica.

Conto de Mistério - Leonardo

 Zumbilândia

Nós estávamos jogando videogame, eu e meu amigo Lukas quando de repente ouvimos um som estranho.

- Bruhh, Bruhh ...

Escutamos batidas na porta e ficamos assustados, rapidamente trancamos a porta, mas bateram na janela e a quebraram entrando em casa.

Lukas disse:

- ZUMBIS!

Nós pulamos a janela do quarto e corremos para longe de casa e vimos mais zumbis. Fomos até o centro da cidade e não tinha nada tudo abandonado sem pessoas parecia bem deserto, e sem zumbis achei pavoroso e eu falei:

- Temos que pegar recursos!

Como estava tranquilo sem zumbis resolvemos ir para o shopping de Mogi das Cruzes para pegar roupas e cobertores, com a esperança que não tivessem saqueado ainda. Chegando lá vimos que não tinham saqueado e ficamos felizes.

Mas, então nós nos separamos para buscar as coisas e marcamos um ponto de encontro na praça de alimentação do shopping. O Lukas foi até a loja de cobertores e eu fui até a loja de roupas pegar blusas e calças, pois estava ficando frio e não pegamos nada quando saímos de casa, peguei as coisas e caminhei até o ponto de encontro.

No caminho de volta até o ponto de encontro passei em frente o Mc Donald´s e vi o Enzo pegando sanduíches. Fiquei muito feliz, pois tinha encontrado mais um amigo meu que sobreviveu.

Fui até ele, que estava muito assustado contei para ele que fiquei jogando com o Lukas e não tivemos nenhuma notícia do que estava acontecendo,  ele disse que estava pegando comida e ia para um abrigo  que ajudava sobreviventes, então fomos até o ponto de encontro  para encontrar o Lukas e ir para o abrigo.

Chegamos à praça de alimentação ficamos esperando o Lukas, mas ele não chegava então fomos procura-lo. Fomos até a loja que ele disse que iria, mas ele não estava lá. Andamos o shopping inteiro, mas não o encontramos.

De repente começaram a aparecer vários zumbis vindos em nossa direção eu e o Enzo corremos até uma loja de artigos esportivos e pegamos dois tacos de baseball então começamos a lutar contra os zumbis.

Foi muito assustador, pois só tinha lutado contra zumbis nos videogames e nunca na vida real.

Finalmente conseguimos despistar os zumbis e conseguimos sair do shopping e vimos que tinha dois skates no estacionamento do shopping o Enzo disse que o abrigo não era muito longe era perto da avenida  dos  bancos.

Pegamos os skates e fomos para lá ficamos tranquilos, pois as ruas estavam desertas. Quando chegamos encontramos alguns sobreviventes, umas treze pessoas. Estava anoitecendo já, eu estava muito preocupado por não ter encontrado o Lukas, mas o Enzo me disse para não pensar no pior e que no dia seguinte iriamos procurar ele, fui fazer uns curativos, pois meus joelhos estavam machucados por causa da fuga pela janela e fui tentar dormir.

No dia seguinte acordei assustado com uns barulhos eram as pessoas arrumando as coisas para ir procurar mais sobreviventes, levantei rápido. O Enzo já estava pronto. Comi um sanduiche que tinha sobrado e fomos a procura, procuramos por toda Mogi das Cruzes, mas não encontramos muitos sobreviventes e não encontramos Lukas.

Um dos lideres do grupo disse que havia outro abrigo em Suzano que era maior e tinha mais pessoas ele disse que seria bom irmos para lá, pois era mais seguro.

Pegamos um ônibus abandonado, alimentos e algumas armas e fomos para lá é difícil  manter as forças, mas tenho a esperança de encontrar o Lukas, tivemos a notícia de que a pandemia se alastrou pelo mundo todo, por enquanto vamos  ficar em Suzano para procurar o Lukas.

Vejo pela janela do ônibus a devastação da cidade, e alguns zumbis perambulando pela estrada. No ônibus às vezes avistamos um ou outro sobrevivente e paramos para ajuda-lo, na esperança de que alguém ajude meu grande amigo também.

PEQUENO POLEGAR - Charles Perrault

 PEQUENO POLEGAR

Charles Perrault

Ilustrações: Gustave Doré

Era uma vez um casal de lenhadores muito, muito pobres, com sete filhos pequenos. Um deles, o caçula, era magro e fraco, mas esperto e inteligente; era conhecido como Polegar, por ser muito pequeno ao nascer.

Naquele ano difícil, faltava tudo, praticamente não havia o que comer.

Os dois lenhadores, desesperados com tanta miséria e tantas bocas para alimentar, encontraram uma triste solução: iriam se livrar dos sete filhos esfomeados.

Enquanto os filhos dormiam, pai e mãe planejaram como agiriam para abandonar as crianças.

— Vamos levar as crianças para a floresta — disse o lenhador.

— Lá, enquanto juntam lenha, nós as abandonaremos e fugiremos sem que percebam.

Quando o pai pronunciou a última palavra, seus olhos e os de sua esposa estavam cheios de lágrimas.

— Coitadinhos dos meus filhos — disse a mãe, soluçando. — Ficarão sozinhos, sentindo frio, fome e medo das feras do mato…

— Prefere, então, que morram de fome aqui mesmo conosco, sob nossas vistas? — perguntou o pai, também chorando.

Não havia solução. As crianças morreriam, em casa ou na floresta. Então, era melhor que fosse longe, para os pais sofrerem menos. Combinaram o que fariam no dia seguinte e foram dormir.

Pela manhã, o casal chamou os filhos e foram todos para a floresta. Enquanto as crianças estavam ocupadas em apanhar bastante lenha, os pais foram se afastando, afastando, até ficarem bem longe.

Quando os sete irmãos perceberam que estavam sozinhos, os seis maiores começaram a chorar. Mas Polegar não desanimou. Encorajou os irmãos propondo que, juntos, procurassem o caminho de casa.

Começaram a caminhar pela floresta, mas, infelizmente, quanto mais caminhavam, parecia que estavam mais perdidos e não sabiam que rumo seguir.

Chegou a noite, começou a chover e a fazer muito frio; ao longe, os lobos uivavam. Os seis pequenos estavam desesperados, amedrontados e desanimados.

Mas Polegar, sempre muito ativo, subiu em uma grande árvore e, lá do alto, viu uma luz brilhar ao longe. Imaginou que seria a luz de uma casa.

Sem hesitar, o garoto desceu da árvore e, guiando os irmãos, começou a andar na direção daquela luzinha distante.

Andaram e andaram, até chegar a uma casa imensa e assustadora.


Polegarzinho bateu à porta e uma mulher veio abrir.

— Quem são vocês, crianças, e o que querem?

— Estamos perdidos na mata. Tenha pena de nós, minha senhora. Estamos com fome e precisamos de um lugar para dormir. Poderia nos abrigar?

— Coitados! Vocês estão sem sorte. Esta é a casa de meu marido, o Gigante, verdadeiro devorador de criancinhas.

Polegar logo respondeu, sem demonstrar medo:

— Se ficarmos na mata, com certeza seremos devorados pelos lobos. Então, já que estamos aqui, preferimos ser devorados pelo Gigante. Aliás, quem sabe ele não se comoverá e nos deixará viver? Já com os lobos, não haverá conversa alguma.

A mulher do Gigante tinha coração mole e se deixou convencer: permitiu que os sete irmãos entrassem. Mal tinham acabado de entrar, ouviram fortes golpes na porta: era o Gigante que regressava!

A mulher escondeu as crianças embaixo do armário e correu para abrir a porta. O Gigante entrou. Era um ser enorme, de aspecto horrível. Logo que passou pela porta, começou a farejar de um lado e de outro, desconfiado, cheirando com prazer e apetite:

— Cozida ou ensopada. Aqui tem cheiro de deliciosa criançada!

Dizia isso e lambia os beiços.

— Imagine, nada disso! É o cheiro da janta — disse a esposa, tremendo de pavor.

Mas o Gigante não se deixava enganar, pois conhecia bem demais o cheiro da carne humana.

— Assadinhas ou fritinhas. Aqui tem o cheiro de criancinhas!

E lambia os beiços.

Guiando-se pelo faro, foi em direção ao armário e, com as enormes mãos, arrancou de lá os sete irmãos, um por um, mais mortos do que vivos pelo medo.

— Muito bem! Aqui tem uma ótima refeição para amanhã. E começou a afiar o facão. Já tinha agarrado o pescoço do irmão mais velho quando a mulher falou:

— Por que você quer matá-los nesta noite? A janta já está pronta!

— Tem razão, minha velha — resmungou o Gigante. É melhor economizar, portanto deixá-los-ei para amanhã, é melhor que descansem um pouco. A mulher do Gigante suspirou aliviada.

Levou as crianças para dormir no quarto em que estavam suas sete filhas, sete meninas muito feias e cruéis, como o pai. Assim, dormiriam em uma larga cama as sete garotinhas. E em uma cama igual, ao lado, os sete irmãozinhos.

Polegar reparou que as filhas do Gigante usavam suas coroas de ouro mesmo enquanto dormiam.

Receando que o malvado mudasse de ideia e decidisse matá-los naquela mesma noite, o pequeno pegou seu gorrinho e os de seus irmãos e os colocou com cuidado na cabeça das garotas adormecidas, após tirar as coroazinhas de ouro, que colocou na sua cabeça e na dos queridos irmãos.

Estava feita a troca.

A certa altura o Gigante acordou, arrependido por ter adiado a matança. Agarrou o facão e foi ao quarto das filhas, no escuro. Tateando, aproximou-se da cama em que dormiam os sete irmãos.

Polegar sentiu a enorme mão do Gigante tocar em seus cabelos e na coroazinha e, em seguida, o horroroso exclamou:

— Meu Deus! O que estava para fazer? Por pouco quase degolei minhas próprias filhotas!

Aproximou-se da outra cama, estendeu a mão, sentiu os gorrinhos de lã rústica e riu. E, sem dó, cortou de uma vez só as sete gargantas. Depois voltou para a cama, continuando o sono interrompido.

Bastaram alguns minutos, e já estava roncando forte. Com muito cuidado, o pequeno Polegar acordou os irmãos e contou-lhes o que acontecera. Falou da troca dos gorros com as coroas para enganar o Gigante, e concluiu:

— Devemos fugir imediatamente, antes que seja tarde!

Silenciosamente, os coitadinhos saíram daquela casa e foram para a floresta. Andaram a noite toda, sem saber bem para onde ir.

Caminhavam rapidamente, para escapar da fúria do terrível Gigante. Na manhã seguinte o Gigante acordou e, antes de mais nada, foi pegar suas vítimas para cozinhá-las. Imaginem só como ficou, ao perceber que havia degolado suas amadas filhinhas e que os sete guris tinham desaparecido!

Cego de raiva, calçou suas botas mágicas, que a cada passo alcançavam sete léguas, e partiu para a perseguição. Dali a pouco já estava bem próximo dos fugitivos. Polegarzinho, sempre alerta, viu que ele estava chegando e, sem perder a calma, mandou os irmãos se esconderem em uma caverna ali pertinho.

E lá vinha o Gigante, cada vez mais perto dos indefesos meninos. Andara muito, e já começava a se cansar. Precisou, então, parar e resolveu dar uma cochiladinha.

E sabem onde? Bem na frente da caverna em que estavam escondidos os irmãos.


Polegar pensou rápido e, aproveitando o sono do inimigo, mandou os outros seis fugirem. Depois, aproximou-se do Gigante e, com muito cuidado para não acordar o guloso, descalçou-lhe as botas mágicas.

Eram imensos, aqueles calçados do Gigante, mas por serem mágicos logo se ajustaram aos pés pequenininhos do novo dono.

— Agora sim! — disse decidido.— Andarei pelo mundo até encontrar um modo de melhorar nossas vidas.

Partiu, calçado com as botas que, a cada passo, percorriam sete léguas. Andou muito, muito mesmo, mais que o próprio Gigante. Após algumas horas, chegou a um reino distante, que estava em guerra.

Logo soube que o rei dali recompensaria com uma fortuna a pessoa que lhe trouxesse qualquer informação sobre as tropas e as batalhas.

Esperto como era, Polegar foi para a região do combate, auxiliado pelas botas velozes. Quando retornou, levou excelentes informações para o rei que, muito satisfeito, pagou-lhe o combinado. E ainda lhe deu mais algumas centenas de moedas.

No dia seguinte, Polegarzinho, calçou de novo as botas mágicas e, em um piscar de olhos, alcançou a cabana dos pais, onde foi acolhido com enorme alegria por todos, inclusive pelos seus irmãos, que tinham conseguido voltar.

Assim, graças ao pequeno e inteligente Polegar, todos viveram felizes desde aquele dia, com muita fartura.



Charles Perrault (1628 – 1703) foi um escritor e poeta francês do século XVII, que estabeleceu as bases para um novo gênero literário, o conto de fadas, além de ter sido o primeiro a dar acabamento literário a esse tipo de literatura, o que lhe conferiu o título de "Pai da Literatura Infantil". As suas histórias mais conhecidas são: Chapeuzinho VermelhoA Bela AdormecidaO Gato de BotasCinderellaBarba AzulO Pequeno Polegar. Contemporâneo de Jean de La Fontaine, Perrault também foi advogado e exerceu algumas atividades como superintendente do Rei Luís XIV de França. A maioria de suas histórias ainda hoje são editadas, traduzidas e distribuídas em diversos meios de comunicação, e adaptadas para várias formas de expressões, como o teatro, o cinema e a televisão, tanto em formato de animação como de ação viva.


Conto de Mistério - Gabriel I.

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